Páginas dedicadas ao cinema de terror não costumam ser o espaço mais apropriado para ranking de sensualidade. Mas como o encanto feminino vem sendo cada vez mais desvalorizado na cultura pop recente, decidimos remar contra a maré e fazer um mesmo assim. E nada melhor do que falar de vampiras, pois poucas figuras no imaginário do horror combinam tão bem o medo e o desejo quanto essas belas damas de presas afiadas e sede por sangue humano.
Vasculhamos os recantos mais sombrios da Transilvânia, castelos seculares da Estíria, fazendas assustadoras da Sérvia e até algumas danceterias infernais que abrem do anoitecer ao amanhecer, para montar este Top 20 com as vampiras mais sensuais da história do cinema de terror — ícones eternos de uma fantasia que resiste ao tempo, às estacas e à censura.
Claro que, como todo ranking, esta lista é movida por gosto pessoal, pulsação acelerada e uma ou outra mordida emocional. Sabemos que algumas vampiras ficaram de fora, mas é importante destacar que esse ranking não é sobre a mais bonita, a mais estilosa ou a mais poderosa — é apenas sobre ser sexy mesmo. Então, pegue seu crucifixo... ou renda-se.
20 — Aleera, Verona e Marishka, de 'Van Helsing: O Caçador de Monstros' (2004)
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Drácula nunca teve noivas tão agitadas quanto Aleera, Verona e Marishka |
Se uma vampira já costuma ser suficiente para dominar a cena, imagine então um trio. Em Van Helsing: O Caçador de Monstros, o conde Drácula conta com três noivas tão encantadoras quanto perigosas: Marishka (Josie Maran), Verona (Silvia Colloca) e Aleera (Elena Anaya), cada uma trazendo um tipo de beleza que, somadas, formam uma verdadeira tempestade sobrenatural. Com figurinos esvoaçantes, pele translúcida e olhos que brilham de fome, essas vampiras não se limitam a andar pelos castelos: elas voam, gritam, flertam, provocam e caçam com entusiasmo. Se a história é uma bagunça e os efeitos digitais deixam quase tudo no filme com cara de videogame, a presença física das atrizes compensa. Juntas, essas três fazem com que o conde Drácula vire coadjuvante do próprio filme.
19 — Rachel, de 'Um Estranho Vampiro' (1988)
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Se a vampira Rachel é fruto da imaginação de Peter, eu não sei, mas sei que ela sempre volta para se alimentar dele |
Interpretada pela inesquecível Jennifer Beals — sim, ela mesma, a de Flashdance —, Rachel é o enigma central de Um Estranho Vampiro, comédia sombria que colocou Nicolas Cage em uma das performances mais surtadas da história do cinema. Rachel aparece como uma mulher misteriosa, elegante e predadora, que morde o pescoço de Peter Loew (Cage). A partir daí, passa a visitá-lo em momentos cada vez mais caóticos. O detalhe? Talvez ela nunca tenha existido. Rachel pode ser apenas um delírio nascido da mente perturbada do protagonista. Mas pouco importa. Ela aparece imponente, vestida em lingeries negras, movendo-se com lentidão quase ritualística, e com um olhar que mistura fome e desprezo. Rachel é a vampira idealizada: um fetiche de veludo, uma fantasia cruel, uma miragem que só o cinema dos anos 80 poderia conceber.
18 — Sdenka, de 'As Três Máscaras do Terror' (1963)
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Considerando que a família de Sdenka gosta de beber o sangue daqueles que amam, conquistá-la não é uma boa ideia |
A antologia As Três Máscaras do Terror reúne várias atrizes deslumbrantes, mas é no segmento "O Vurdalak" que encontramos a mais fascinante delas: Sdenka, interpretada pela croata Susy Andersen. Quando o conde Vladimir D’Urfe (Mark Damon) chega à casa dela, em uma fazendinha remota na Sérvia do século XIX, é amor à primeira vista. O que ele não sabe é que a família de Sdenka está sendo assombrada por uma entidade ancestral — uma espécie de vampiro que se alimenta apenas do sangue daqueles que ama. Pálida, romântica e com olhos de tristeza antiga, Sdenka parece saída de um conto de fadas trágico. Mas amar essa mulher é assinar um pacto com a noite.
17 — Mircalla, de 'Luxúria de Vampiros' (1971)
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Cubram o pescoço, meninas, porque a filha favorita da família Karnstein saiu do túmulo de novo |
A vampira mais inquieta da Estíria está de volta, desta vez com rosto novo. Em Luxúria de Vampiros, Mircalla renasce das trevas na forma da dinamarquesa Yutte Stensgaard, que assume o posto de Ingrid Pitt. O cenário agora é um colégio interno feminino, onde o apetite da criatura encontra lindas alunas vulneráveis e muitas oportunidades para explorar o título do filme. Stensgaard pode não ter a intensidade hipnótica de sua predecessora, mas compensa com um visual angelical que esconde um veneno doce. Entre mordidas furtivas e passeios noturnos com véus esvoaçantes por cemitérios cobertos de névoa, Mircalla segue sendo uma das vampiras mais icônicas do cinema gótico. E mesmo sendo o capítulo mais fraco da Trilogia Karnstein, Luxúria de Vampiros ainda faz a maioria das vampiragens atuais parecer coisa de escoteira.
16 — Mircala, de 'A Noiva Ensanguentada' (1972)
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A misteriosa Mircala influencia fortemente o comportamento de Susan, tanto nos sonhos quanto em carne e osso |
A Noiva Ensanguentada é um dos filmes mais poéticos e inquietantes já feitos sobre desejo, medo e libertação. No coração dessa história vagamente inspirada na novela Carmilla, de Le Fannu, está Mircala, interpretada pela etérea Alexandra Bastedo. Loura, translúcida, quase uma aparição, Mircala não é exatamente uma personagem — é um chamado, uma lembrança ancestral que vem despertar algo na jovem recém-casada Susan (Maribel Martín), para o desespero de seu marido sem nome interpretado por Simón Andreu. A presença de Mircala é pura tentação velada: ela aparece nos sonhos, sussurra sem falar, invade com doçura e violência ao mesmo tempo. É uma vampira simbólica, sim, mas poucas figuras no terror são tão delicadamente perigosas. Mircala não arranca gargantas — ela semeia fissuras.
15 — Bertha, de 'Fangs of the Living Dead' (1969)
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Bertha em 'Fangs of the Living Dead': se é para sair do túmulo, que seja com estilo |
Antes de entregar a Quadrilogia dos Mortos Cegos, Amando de Ossorio nos brindou com Fangs of the Living Dead, uma delícia de terror gótico recheado de momentos hilários, diálogos teatrais e mulheres irresistíveis. Entre elas está Berha (a espanhola Diana Lorys), que administra um pub em uma pequena vila junto com sua irmã, Freya. Bertha acaba sendo tragada por forças obscuras, apenas para sair do túmulo com instintos renovados e um vestido branco perfeitamente alinhado. Como morta-viva, ela encara caçadores atrapalhados, exibe um sorriso contagiante e protagoniza uma briga saborosamente absurda com Velinka, a outra diva do elenco. Pouco vista e menos ainda lembrada, Bertha é uma joia escondida do horror europeu que merece muito ser descoberta.
14 — Violaine, de 'Cães da Noite' (2001)
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Os bares noturnos de Paris ganham um ar de mistério toda vez que Violaine entra em cena |
Misteriosa, perigosa e com um olhar que beira o sobrenatural, Violaine é interpretada por ninguém menos que Asia Argento, musa sombria do cinema europeu e filha do mestre Dario Argento. Em Cães da Noite, um thriller francês com pitadas de horror, ela surge como a mulher mais intrigante da cena noturna parisiense. Bela de um jeito opaco e inatingível, Violaine parece não pertencer a este mundo. E talvez não pertença mesmo. O filme nunca entrega de forma explícita o que ela é, mas deixa sinais suficientes para que o espectador desconfie de sua natureza vampiresca. Entre boates decadentes e trilha eletrônica pulsante, Violaine dança e seduz com um magnetismo frio. Não satisfeita, ainda protagoniza o momento mais surreal do filme: uma homenagem às Noivas de Drácula, com o diferencial de que a atriz interpreta as três.
13 — Velinka, de 'Fangs of the Living Dead' (1969)
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Durma tranquila, Sylvia: a amiga Velinka vai cuidar para que nenhuma vampira além dela morda seu pescoço |
12 — Nadine, de 'Vampiras Lésbicas' (1971)
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Você percebe que está assistindo a um filme de Jesús Franco quando as vampiras colocam biquíni e vão tomar sol |
Poucas vampiras têm o poder de hipnotizar como Nadine Carody. Em Vampyros Lesbos, Soledad Miranda, a atriz favorita de Jesús Franco, encarna essa predadora exótica com uma mistura impossível de resistir: mistério, elegância, e uma aura psicodélica que só o cinema europeu dos anos 70 sabia capturar. Nadine vive em uma mansão isolada, usa vestidos translúcidos, tem hábitos pouco convencionais e gosta de se apresentar como dançarina exótica em clubes noturnos — tudo isso antes de mostrar seu lado sombrio. O filme de Franco é um delírio erótico, e Nadine é o centro desse delírio. Seus gestos são lentos, sua voz é baixa, e seus beijos são mais perigosos que qualquer crucifixo. Ela não ataca, ela seduz. E quando a vítima percebe, já está perdida — e feliz por isso.
11 — Ilona, de 'Escravas do Desejo' (1971)
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A encantadora Ilona é a ajudante da Condessa Elizabeth Báthory no filme 'Escravas do Desejo' |
Poucos filmes são tão elegantes, sensuais e subversivos quanto Escravas do Desejo, joia belga do horror europeu setentista dirigida pelo cultuado Harry Kümel. Nele, a alemã Andrea Rau interpreta Ilona, a silenciosa e hipnótica "secretária" da condessa húngara Elizabeth Báthory. Enquanto a elegante condessa joga lenha na fogueira e faz arder a tensão psicológico entre o casal Stefan e Valerie, Ilona se move com seus olhos de pantera e gestos suaves pelos corredores, janelas e banheiros do hotel resort à beira mar na Bélgica — uma sombra sedosa, sempre à disposição da patroa, mas nunca submissa. O filme, feminista em essência, evita cenas explícitas de vampirismo, mas o insinua com tanta beleza e mistério que o efeito é ainda mais arrebatador.
10 — Lucy, de 'Drácula de Bram Stoker' (1992)
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Julgando pelo olhar e pelo sorriso, é seguro dizer que Lucy está prestes a aprontar das suas |
Quando o assunto é carisma, poucas personagens superam Lucy Westenra, a socialite indomável da Londres vitoriana vivida por Sadie Frost na obra-prima de Francis Ford Coppola. Com aparência angelical e comportamento provocante, Lucy seduz com facilidade todos ao seu redor. Nem mesmo o próprio Drácula parece imune a seus encantos, e por alguns instantes ele até se esquece de sua busca pela rencarnação de seu grande amor. O que o príncipe das trevas não imaginava é que ao condenar Lucy à sede eterna por sangue humano, ele despertaria a fúria de três homens apaixonados por ela. Lucy, no entanto, já havia se tornado inesquecível muito antes disso. Difícil escolher uma cena só: toda vez que essa deusa ruiva entra em cena, algo especial acontece.
9 — Carmilla, de 'Carmilla, a Vampira de Karnstein' (1970)
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Carmilla quer morder o pescoço de todas as moças da Estíria... mas antes, ela quer beijinhos |
Este clássico absoluto da Hammer apresenta a atriz polonesa Ingrid Pitt como uma mulher de muitos nomes. Conhecemos sua personagem como Marcilla, quando é deixada sob os cuidados do general Spielsdorf em um castelo na Estíria. Após a misteriosa morte da jovem Laura, sobrinha do general, Marcilla desaparece, ressurge como Carmilla e é acolhida em um novo castelo, onde não demora para crescer os olhos para o lado de Emma, a filha de seu anfitrião. Mas por que essa mulher gosta de mudar de nome e passar a vida se hospedando em castelos alheios? Bem, porque ela é uma vampira que tem uma preferência especial por pescoços e decotes de jovens inocentes e outras nem tanto. O filme é baseado na novela de Sheridan Le Fanu. É gótico, atmosférico e absolutamente sensual. O conceito da vampira lésbica, como a conhecemos hoje, nasceu aqui.
8 — Lilith, de 'O Bordel de Sangue' (1996)
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Quando Lilith encara os homens com esse sorriso misterioso, coisas muito ruins acontecem |
Lilith, a vampira ruiva interpretada pela bela Angie Everhart em O Bordel de Sangue, comanda uma lendária casa dos prazeres que dizem estar localizada dentro de um necrotério. O lugar funciona como armadilha fatal. E que armadilha. Lilith não apenas seduz, ela destroi corações e faz os homens perderem a cabeça — literalmente. Sua beleza é clássica, com curvas hipnotizantes e olhar de predadora entediada, como se cada cliente fosse apenas mais um brinquedo descartável. O filme tem humor negro, sangue a jato e um clima de trash sexy típico dos anos 90, mas Lilith se destaca como a grande estrela do show: uma criatura tão glamourosa quanto mortal.
7 — Tanja, de 'Drácula 3D' (2012)
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Renfield quer ganhar uma mordidinha de Tanja, e eu não posso julgá-lo por isso |
Drácula 3D pode não ser o ponto alto da carreira de Dario Argento, mas até mesmo num filme irregular, a sensualidade transbordante de certas figuras é impossível de ignorar. É o caso de Tanja, interpretada pela italiana Miriam Giovanelli. Com longos cabelos cor de fogo, olhos de boneca e curvas cuidadosamente emolduradas pela fotografia estilizada, Tanja é a única "noiva" de Drácula que realmente aparece nesta versão. E que aparição. Conhecemos a camponesa em uma cena de abertura que mistura tensão e erotismo gótico, marca registrada do mestre italiano. Depois de ser mordida pelo conde, ela passa a ocupar um lugar de destaque no castelo, ora seduzindo Jonathan Harker, ora sendo venerada por Renfield, ora fazendo biquinho quando o patrão dá mais atenção para Mina. É a vampira ciumenta, insinuante, teatral — e absolutamente deslumbrante de se ver.
6 — Frieda, de 'As Filhas de Drácula' (1971)
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O Conde Karnstein está de olho nas gêmeas idênticas Maria e Frieda, mas apenas uma tem coragem de se entregar às trevas |
Não se trata de uma vampira qualquer: Frieda Gellhorn é uma das gêmeas interpretadas pelas icônicas Madeleine e Mary Collinson, as primeiras Playmates gêmeas da revista Playboy, e isso já diz muito sobre o apelo visual de As Filhas de Drácula. Frieda é a gêmea rebelde, aquela que escapa do rigor puritano para se entregar aos encantos do conde Karnstein — e, claro, à sede por sangue. Com sua expressão maliciosa, olhar enviesado e cabelo perfeitamente repartido, Frieda é o espelho invertido da irmã, e por isso mesmo irresistível. As cenas em que ela aparece vestida com trajes vitorianos, insinuando seu desejo sob a rigidez da moral da época, são puro erotismo contido. Quando finalmente se revela como vampira, é com uma mistura de provocação e fúria.
5 — Miriam e Fran, de 'Vampyres... As Filhas de Drácula' (1974)
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Não se engane pelas aparências: Mirian e Fran provavelmente são as vampiras mais letais dos anos 70 |
Duas mulheres misteriosas vivem em uma mansão isolada, seduzem motoristas solitários na beira da estrada e os conduzem a um destino que mistura prazer e perdição. São Miriam e Fran, interpretadas pelas beldades Anulka Dziubinska e Marianne Morris, e sua presença em Vampyres é como um feitiço ininterrupto. O filme é brutal, atmosférico e francamente transgressor para a época — e elas são o coração pulsante (e sangrento) disso tudo. Com corpos nus banhados em luz natural e sangue fresco, as duas vampiras se movem como predadoras elegantes, amantes letais. Mirim e Fran são a encarnação de um medo primitivo — o de que o prazer absoluto talvez seja a última coisa que você sinta antes de morrer.
4 — Sarah, de 'A Dança dos Vampiros' (1967)
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O heróico Alfred veio resgatar Sarah das garras dos vampiros... mas antes, ela vai tomar um banho de espuma |
Na pele de Sharon Tate, a asseada Sarah Shagal é uma das presenças mais encantadoras e discretamente perigosas do cinema de terror. Em A Dança dos Vampiros, delícia sessentista sobre um caçador de vampiros trapalhão e seu pupilo mulherengo (intepretado pelo próprio diretor, Roman Polanski), Sarah aparece quase sempre envolta em vapores de banho ou sombras de neve. Nunca a vemos cometer qualquer ato vampiresco de fato, mesmo quando ela é levada para o castelo do misterioso Conde Von Krolock. Com seus olhos grandes e sorriso melancólico, Sarah é pura inocência, uma donzela quase etérea que parece flutuar entre dois mundos. É fácil esquecer que ela ainda não foi vítima de nada, mas quando ela retorna na cena final, ao lado do protagonista, o horror se insinua com um detalhe sutil nos olhos. Sarah talvez nunca tenha sido tão perigosa quanto no momento em que parece mais inofensiva.
3 — Luisa, de 'La fille de Dracula' (1972)
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Luisa descobriu que sua família guarda segredos sombrios, e ela é um deles |
Na cinematografia sensual e sonâmbula de Jesús Franco, não faltam vampiras deslumbrantes, e Luisa Karlstein provavelmente é a mais deslumbrante delas. Interpretada pela beldade portuguesa-argentina Carmen Yazalde (com o nome artístico de Britt Nickols), Luisa é descendente direta da linhagem mais maldita do terror gótico. Mas nada em seu comportamento sugere pressa. Luisa é calma, fria, quase entorpecida — uma beleza distante, que convida o espectador a se aproximar com cautela. O filme é mais atmosférico do que narrativo, e Luisa se move por ele como uma aparição recorrente, sempre prestes a cruzar o umbral entre o desejo e a morte, enquanto a câmera destaca sua beleza surreal com closes dramáticos frequentes. Seus encontros são silenciosos, seus beijos são lentos, e sua sede nunca é urgente: ela bebe o sangue das mulheres como quem sussurra um segredo antigo. Com seu ar trágico e rosto angelical, Luisa é mais que uma vampira — é um presságio.
2 — Santanico Pandemonium, de 'Um Drink no Inferno' (1996)
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Faça silêncio, Tarantino, porque a musa do Titty Twister acaba de entrar no palco |
Algumas personagens aparecem em cena por apenas alguns minutos e, mesmo assim, definem um filme inteiro. Santanico Pandemonium, interpretada pela assustadoramente linda Salma Hayek em Um Drink no Inferno, é uma dessas. Ela surge no palco do bar mexicano Titty Twister com uma píton enrolada no corpo, usando um biquíni de joias, e hipnotiza não apenas os personagens da trama, mas também o público do lado de cá da tela. É um momento de combustão instantânea — sensualidade crua, pura presença. Quando revela sua verdadeira natureza vampírica, com dentes afiados e sede de sangue, Santanico prova que a beleza também pode morder. Mas, independente disso, qualquer mulher que consegue deixar Quentin Tarantino sem palavras por cinco minutos merece muito estar em destaque nessa lista.
1 — A Noiva, de 'Drácula de Bram Stoker' (1992)
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A mais encantadora de todas as noivas de Drácula quer um pouquinho do sangue de Jonathan Harker |
Francis Ford Coppola não poupou na estética em seu Drácula de 1992, mas uma das cenas mais arrebatadoras do filme não vem da narrativa em si, e sim da atmosfera febril que toma conta do quarto de Jonathan Harker. Lá, o personagem é seduzido por três noivas vampirescas, entre elas a maravilhosa Monica Bellucci, cuja beleza etérea desafia qualquer conceito de castidade ou contenção. A Noiva desliza com languidez e transforma a cena numa pintura barroca em movimento, cheia de luxúria, cabelos soltos e lábios rubros. Não importa que sua participação dure poucos minutos: a imagem de Bellucci envolta em véus e sombras permanece na mente como um feitiço. Uma vampira que não precisa de fala para provocar desejo — ou pesadelos.
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Concorda com a lista? Discorda? Ou acha que listas de vampiras sensuais não combinam com os tempos modernos? Seja qual for sua opinião, não se esqueça de comentar.
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