Blood Drive | Primeiras impressões


Blood Drive, a nova série do canal SyFy, estreou essa semana. E fez isso em grande estilo, com um divertido festival de ação e violência, personagens bizarros, garotas com pouca roupa, carros canibais e sexo censurado. Você viu os trailers e ficou na dúvida se seria tudo aquilo? Fique tranquilo, porque a série entrega exatamente o que foi prometido.

A trama é ambientada no futuro distópico de 1999 (?!?), onde uma aparente catástrofe transformou o mundo em um caos. Há escassêz de água e comida, o litro de combustível custa uma fortuna e a polícia reprime o crime com violência absoluta. Seu lema é "Nós matamos porque nos importamos", e sua cota semanal é encher um pote de vidro com dentes arrancados de suspeitos.


Nesse cenário insano que lembra Mad Max e Robocop, somos apresentados a Arthur (Alan Ritchson) o último bom policial de Los Angeles. Durante uma investigação, Arthur é capturado e toma conhecimento da Blood Drive, uma corrida clandestina onde os carros são abastecidos com sangue humano. O prêmio para o vencedor é de 10 milhões de dólares. Já os perdedores ganham a honra de serem transformados em cumbustível.

Forçado a participar da corrida, o bom policial ganha como parceira a bela Grace (Christina Ochoa), uma femme fatale que gosta de chupar pirulitos, dá porrada em todo mundo, e não vê nenhum problema em matar pessoas para abastecer seu carro turbinado com seus fluídos corpóreos.


Além dos dois protagonistas que formam uma dupla inusitada e divertida, vale destacar o bom trabalho de Thomas Dominique, que interpreta o policial Christopher e nos apresenta uma trama paralela mas que parece ter uma ligação direta com a história principal. Marama Corlett faz a misteriosa policial Aki. E Colin Cunnungham dá um show à parte no papel do bizarro mestre de cerimônias Slink.

A série é muito bem produzida, tem um visual bonito e faz o possível para recriar o clima trash de filmes antigos. A vilência é mostrada sem frescuras e os jorros de sangue são constantes. Há cenas de nudez, e pelo menos uma foi mostrada sem rodeios. Já as cenas de sexo recebem uma horrível tarja preta de censura, o que no fim das contas acaba sendo bem engraçado.

Blood Drive é uma ótima estréia, e vai agradar quem conseguir mergulhar em seu universo bizarro. Se os episódios seguintes continuarem nesse ritmo, pode se tornar um dos grandes destaques de 2017.

Ed Walter

Criador da 'Sangue Tipo B' e escritor na comunidade de filmes de terror desde 2017. Apaixonado por filmes de terror dos anos 70 e 80. Joga 'Skyrim' até hoje.

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