Crítica | Rupture: Superando o Medo (Rupture, 2016)

Noomi Rapace interpreta mãe divorciada sequestrada por organização misteriosa em 'Rupture: Superando o Medo', de Steven Shainberg


Imagem do filme 'Rupture: Superando o Medo', de Steven Shainberg
Imagem do filme 'Rupture: Superando o Medo', de Steven Shainberg. Foto: ©Splendid Film


Rupture: Superando o Medo é um filme de ficção científica, suspense e terror, sobre uma mulher sequestrada por uma organização misteriosa com objetivos mais misteriosos ainda. É o novo trabalhado do diretor Steven Shainberg, realizador de Secretária (2003) e A Pele (2016). O longa é estrelado por Noomi Rapace, conhecida por seus trabalhos em filmes como Os Homens que Não Amavam as Mulheres e Alien: Covenant.

Renee (Rapace) é uma canadense que vive na América Central, em uma casa repleta de câmeras que ela não instalou. Ela tem um filho rebelde e um ex-marido desagradável. Também tem um medo primitivo de aranhas. Após um estranho acidente de carro, Renee é sequestrada e levada para uma instalação secreta. Ela é submetida a uma série de experimentos bizarros que parecem ter ligação com seus medos mais profundos. Ou seja, vamos ver muitas aranhas.


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Um dos aracnídeos é grande, e me incomodou bastante. Os outros experimentos também são horríveis, embora passem longe de ser memoráveis. Os efeitos especiais também não são, assim como as performances da maioria do elenco. A fotografia é repleta de cores desagradáveis. Mas pelo menos há uma explicação para isso, e ela faz um certo sentido. Diferente da motivação dos vilões, que além de não ser muito clara, demora uma eternidade para ser apresentada.

Imagem do filme 'Rupture: Superando o Medo', de Steven Shainberg
Imagem do filme 'Rupture: Superando o Medo', de Steven Shainberg. Foto: ©Splendid Film


Passamos boa parte do tempo acompanhando Renee amarrada em uma maca de metal que faz ruídos metálicos enquanto ela se debate. Ela se debate com frequência. Nossa heroína também rasteja por dutos de ventilação e se esgueira por corredores. De vez em quando, conversa com algum cientista, mas os diálogos não levam a lugar algum. Quanto a suspense e tensão... bem, são quase inexistentes.


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Acabei não me importando muito com a personagem, mas gostei de rever a Noomi. Gostei de Kerry Bishé (Seita Mortal), que interpreta uma moça loira sinistra chamada Dianne. Gostei do padrão das paredes, que parece ser uma homenagem ao Hotel Overlook, de O Iluminado. Como já comentei, a aranha gigante também é muito legal. Mas não acho que isso seja suficiente para salvar o filme.

Nota: 3.7/10

Título original: Rupture.
Gênero: Ficção Científica, suspense, terror.
Produção: 2016.
Lançamento: 2017.
Pais: Canadá, Estados Unidos.
Duração: 102 minutos.
Roteiro: Brian Nelson.
Direção: Steven Shainberg.
Elenco: Noomi Rapace, Michael Chiklis, Kerry Bishé, Peter Stormare, Ari Millen, Lesley Manville, Sergio Di Zio, Morgan Kelly, Mayko Nguyen, Percy Hynes White, Andrew Moodie, Jonathan Potts, Brendan Jeffers, Jean Yoon, Joel Labelle, Paul Popowich.

Ed Walter

Criador da 'Sangue Tipo B' e escritor na comunidade de filmes de terror desde 2017. Apaixonado por filmes de terror dos anos 70 e 80. Joga 'Skyrim' até hoje.

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