Crítica | O Massacre do Moinho (The Windmill Massacre, 2016)

Turistas são perseguidos por criatura assassina no terror sobrenatural do diretor Nick Jongerius


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O filme de estreia do diretor Nick Jongerius acompanha Jennifer (Charlotte Beaumont), uma jovem australiana que se junta a um grupo de turistas em uma viagem para conhecer alguns moinhos de vento da Holanda. Quando o ônibus quebra no meio da estrada, eles são obrigados a se abrigar em um desses moinhos. E nem desconfiam que o lugar é o lar de uma criatura sobrenatural assassina.

Além de Jennifer, outros personagens ganham destaque, como o homem de negócios Douglas (Patrick Baladi) e seu filho Curt (Adam Thomas Wright), o soldado britânico Jackson (Ben Batt), a fotógrafa francesa Ruby (Fiona Hampton), o estudante japonês Takashi (Tanroh Ishida) e o psicólogo Nicholas (Noah Taylor). O roteiro entrega detalhes sobre o passado de cada um. Mas eu realmente não me importei com nenhum deles.

O primeiro ataque do vilão é inesperado. E os momentos seguintes são repletos de situações que remetem a clássicos de terror slasher dos anos 80. Os efeitos práticos exageradamente sangrentos ajudam a reforçar o clima de nostalgia. Só que o filme perde a força conforme o roteiro mergulha na natureza sobrenatural da criatura.

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Depois que entendemos o modo como o vilão age e porque os turistas estão sendo atacados, as mortes se tornam previsíveis. O diretor abusa do CGI no último ato. E a reviravolta que acontece nos minutos finais provavelmente não vai surpreender ninguém.

O Massacre do Moinho tem seus bons momentos. Mas acho que se o diretor fosse fiel à simplicidade do trailer conceitual, no qual o filme é baseado, o resultado teria sido bem mais divertido.

Título original: The Windmill Massacre.
Gênero: Terror.
Produção: 2016.
Lançamento: 2016.
Duração: 85 minutos.
Roteiro: Nick Jongerius, Chris W. Mitchell e Suzy Quid.
Direção: Nick Jongerius.
Elenco: Patrick Baladi, Ben Batt, Charlotte Beaumont, Fiona Hampton, Tanroh Ishida, Bart Klever, Kenan Raven, Noah Taylor, Adam Thomas Wright, Derek Howard, Mattijn Hartemink, Edo Brunner, Stijn Westenend, Liz Vergeer, Ties Jaspers.

O melhor: A primeira morte torna o filme imprevisível.
O pior: As mortes seguintes deixam tudo previsível de novo.

Ed Walter

Criador da 'Sangue Tipo B' e escritor na comunidade de filmes de terror desde 2017. Apaixonado por filmes de terror dos anos 70 e 80. Joga 'Skyrim' até hoje.

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