Crítica | A Ilha do Mal (Land of Smiles, 2016)

Alexandra Turshen interpreta jovem que busca pela amiga sequestrada no terror do diretor e roteirista Bradley Stryker

Imagem do filme 'A Ilha do Mal', de Bradley Stryker

Bradley Stryker já dirigiu os curtas-metragens Unexpected Guest (2012), Ranger Charlie (2012) e Found (2013), e atuou como ator em séries como The 100, iZombie e Supernatural. Agora ele está estreando na direção de longas com o terror Ilha do Mal. O filme também tem roteiro seu. E o cara ainda faz uma participação especial no papel do mochileiro Dale.

A protagonista é Abby (Alexandra Turshen), uma jovem que viaja para a Tailândia para se encontrar com sua melhor amiga, Penny (Krista Donargo), mas descobre que a garota foi sequestrada. O sequestrador aparece em um vídeo, vestido de palhaço, e explica que para salvar Penny, nossa heroína terá que cumprir uma série de desafios. Será que essa história de sequestro é real, ou tudo não passa de uma pegadinha?

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Enquanto a repostas não chegam, Abby vai filmando tudo que encontra pela frente. Seu amigo Ben (Keenan Henson) também, já que está fazendo um filme sobre mochileiros. De vez em quando temos acesso a imagens de câmeras de segurança. E ainda há uma câmera em terceira pessoa, que está sempre grudada em Abby e seus amigos, captando situações que passam despercebidas por eles.

Imagem do filme 'A Ilha do Mal', de Bradley Stryker

Essa variedade se junta à edição ocasionalmente frenética e às belas imagens das paisagens naturais para prender a atenção do espectador por algum tempo. Mas o filme não demora para perder o fôlego. Muitas subtramas desnecessárias começam a ganhar destaque. O roteiro planta dúvidas demais sobre a veracidade do sequestro de Penny e se esquece de entregar respostas. E a sensação de que a história não está saindo do lugar não demora para aparecer.

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A coisa piora quando nossa heroína desconfiada precisa cumprir os desafios, e percebemos que eles se resumem a ir até um bar e beber bastante. Ou ir até a floresta e depois voltar para casa. Somente nos minutos finais o diretor entrega um pouco de tensão. Mas a essa altura eu já não estava me importando com mais ninguém. O filme tem cenas pós-crédito. E não, elas não ajudam a melhorar a experiência.

Título Original: Land of Smiles.
Gênero: Suspense, terror.
Produção: 2016.
Lançamento: 2018.
País: EUA, Austrália, Tailândia.
Duração: 90 minutos.
Roteiro: Bradley Stryker.
Direção: Bradley Stryker.
Elenco: Alexandra Turshen, Keenan Henson, Caitlin Stryker, Bradley Stryker, Amie Barsky, Krista Donargo, Brando Nagle, Charisse Bellante.

O melhor: Tem um início agitadinho.
O pior: Não demora muito para ficar monótono.

Ed Walter

Criador da 'Sangue Tipo B' e escritor na comunidade de filmes de terror desde 2017. Apaixonado por filmes de terror dos anos 70 e 80. Joga 'Skyrim' até hoje.

1 Comentários

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  1. Assisti em setembro/2017 e foi a pior coisa que vi na minha vida (coisa, pq não dá pra chamar isso de filme)!!! Apesar das imagens bonitas da Tailândia, tem roteiro esdrúxulo, atuações canastronas e direção amadora - molecada de colegial faria coisa melhor com smartphone nas mãos -, resumindo: UM LIXO (acho que nem é possível "reciclar"). Fiquei espantado como conseguiram rodar uma porcaria tão grande, se eu fosse produtor, teria pego a versão final, qualquer cópia que houvesse e as queimaria! Teria vergonha de ter o nome atrelado a um dejeto desse!

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