7 filmes independentes de terror que você precisa conhecer

Enquanto Hollywood só faz remakes e reboots, o cinema independente cresce cada vez mais em qualidade e criatividade. Nessa lista, separamos sete filmes de terror indies que você deveria dar uma olhada.
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The Loved Ones

(The Loved Ones, Australia, 2009) Direção: Sean Byrne.

Essa espetacular produção australiana não apenas figura na lista dos melhores filmes de terror da década, como também nos entrega uma das vilãs mais psicóticas e carismáticas que o cinema de terror já criou. Robin McLeavy está perfeita no papel de Lola Stone, a garota tímida que se revela uma louca vingativa e sanguinária depois de ser rejeitada pelo rapaz que ama (Xavier Samuel). A violência choca, mas não é gratuita. Pelo contrário, cada detalhe medonho contribui para enriquecer a história bizarra, imprevisível e estranhamente encantadora.

The Monster 

(The Monster, EUA, 2016) Direção: Bryan Bertino.

Terror à moda antiga, simples e eficiente, do diretor de Os Estranhos. Depois de um acidente, mãe e filha ficam presas em uma estrada deserta e são caçadas por uma criatura que ronda a floresta. O monstro aqui serve como metáfora para os problemas de relacionamento entre as duas, o que é bem trabalhado através de flashbacks. A direção é ótima em criar suspense, transmitindo bem a sensação de insegurança que a trama exige. Os efeitos práticos dão um delicioso toque de nostalgia à história.

Corrente do Mal 

(It Follows, EUA, 2015) Direção: David Robert Mitchell.

Uma adolescente (Maika Monroe) contrai uma maldição e é perseguida por uma entidade capaz de assumir a aparência de qualquer pessoa. Ela precisa escolher alguém para passar a maldição adiante, pois só assim conseguirá sobreviver. Corrente do Mal é o tipo de filme que causa medo sem apelar para jump scares ou imagens monstruosas. A tensão é gradativa e a sensação de ameaça, constante. A trilha sonora sintética potencializa o clima sinistro - e contribui para provocar alguns arrepios involuntários.

Sala Verde

(Green Room, EUA, 2016) Direção: Jeremy Saulnier.

Uma banda de punk rock aceita o convite para se apresentar num bar frequentado por neonazistas. Um incidente arrasta o grupo para um pesadelo de morte, desespero e violência. O clima de tensão começa logo na abertura, cresce aos poucos, e culmina num desfecho brutal. A direção magnífica de Jeremy Saulnier imprime uma realidade assustadora a essa obra-prima do cinema independente, considerada por muitos como o melhor filme de terror de 2016.

A Autópsia

(The Autopsy of Jane Doe, EUA, 2016) Direção: Andre Ovredal.

O diretor de O Caçador de Trolls nos leva para o cenário claustrofóbico de um necrotério, onde acompanhamos a autópsia do corpo de uma jovem desconhecida. Descobertas estarrecedoras se acumulam, enquanto uma série de fenômenos estranhos vão passando ao espectador a sensação de que algo extremamente ruim está prestes a acontecer. A Autópsia é um filme original, misterioso, assustador e envolvente, que usa da simplicidade para nos incomodar, fascinar e amedrontar aos poucos.


  

From The Dark

(From The Dark, Irlanda, 2015) Direção: Conor McMahon.

O filme busca referências no folclóre antigo para contar a história de um casal perseguido por um vampiro nas estradas da Irlanda. Luz e sombra são elementos chave, e a direção faz bom uso disso para criar suspense. Niamh Algar, que interpreta Sarah, entrega uma personagem forte e marcante. A falta de recursos da produção (de baixíssimo orçamento) pode incomodar o público mais exigente. Mas não se pode negar que o diretor cumpre sua função de entregar um filme de vampiros intenso, sombrio e climático - coisa que Hollywood, com seus vampiros fofinhos, não consegue fazer.



V/H/S
(V/H/S, EUA, 2012) Vários diretores.

Antologia de seis contos de terror no estilo found footage, dirigidos por cineastas diferentes. O cardápio de bizarrices é variado, assim como a qualidade das histórias. O destaque é o primeiro conto, onde vemos a noitada de farra de um grupo de amigos virar um pesadelo sangrento. A maravilhosa Hannah Fierman interpreta Lily. E sua atuação provoca arrepios!