O diretor J.D. Dillard, reponsável pelo remake de A Mosca, revelou ao site Slash Film que a abordagem do novo filme será um pouco diferente em relação ao clássico oitentista de David Cronenberg. Ele e Alex Theurier, que também trabalha no roteiro, querem colocar o protagonista na linha de frente, focando mais no lado emocional da história.
“Não importa o que aconteça, nós queremos começar pelo personagem. Eu acho que se você olhar para vários remakes e aqueles que não foram tão bem sucedidos como outros, verá que na maioria das vezes as partes erradas foram feitas", disse ao site.
"Após essa conversa sobre projetos maiores, nós realmente queremos nos certificar que estamos seguindo um coração latente em primeiro lugar e principalmente. Eu quero realmente ficar destruído emocionalmente e sentir algo, mas também todas as partes de um blockbuster estarão lá. Esta é a brecha que eu adoraria encontrar um jeito de fechar”, completou.
A Mosca chegou aos cinemas em 1958, no clássico preto e banco A Mosca da Cabeça Branca. Em 1986, ganhou sua versão definitiva pelas mãos do diretor canadense David Cronenberg, que criou uma obra intensa, que causa impacto até hoje.
Na trama, o cientista Seth Brundle está desenvolvendo um projeto de uma máquina de teletransporte. Ao testar a máquina em si mesmo, não percebe uma mosca no interior do aparelho, e acaba tendo seus genes reagrupados com os do inseto, o que gera uma metamorfose física e psicológica no personagem.