O Dia das Mães está chegando, e não deixamos a data passar em branco. Hoje, preparamos uma lista com algumas mães exemplares e corajosas dos filmes de terror - e outras tão malvadas, que com certeza não vão ganhar presente.
Sophia, de "A Dark Song"
(A Dark Song, 2017)
A Dark Song é um thriller de horror psicológico que mostra a história de Sophia, uma mãe que recorre ao ocultismo para tentar entrar em contato com seu filho falecido. É um caminho sem volta, que irá testar seus limites físicos e psicológicos, mas ela está disposta a tudo para conseguir seu objetivo. O roteiro trabalha bem a dor da perda e suas consequências psicológicas são levados ao extremo. Há um cuidado todo especial com os detalhes do ritual. E a mensagem final é bem bacana.
A Mulher de Preto, de "A Mulher de Preto"
(The Woman In Black, 2012) Direção: James Watkins
Seu filho morreu afogado e agora ela quer vingança. Não, não estamos falando de Pamela Voorhees e sim da Mulher de Preto, um espírito que vaga pela noite em busca de crianças para criar uma legião de fantasmas. No fundo, a mamãe do além não é tão assustadora assim, já que ela não quer machucar ninguém. Seu desejo é levar tristeza aos pais pela perda dos filhos e...espera, isso é assustador sim!
Mãe, de "Boa Noite, Mamãe"
(Ich seh, ich seh, 2014) Direção: Veronika Franz e Severin Fiala
A mãe de Boa Noite Mamãe é...bem, ela é um mistério. Após se submeter a uma cirurgia plástica e voltar para sua casa remota com o rosto coberto de bandagens, seus dois filhos pequenos começam a suspeitar que aquela mulher não é sua mãe verdadeira. A paranoia cresce até ganhar tons perturbadores. Tanto que eu cheguei a cogitar a possibilidade de não assisti-lo até o final.
Natalie, de "Dominados Pelo Ódio"
(Mother's Day, 2011) Direção: Darren Lynn Bousman.
Três irmãos invadem uma casa e tomam um grupo de pessoas como reféns. Quando a situação foge do controle, eles decidem ligar para a mamãe: Natalie, uma mulher fria e calculista, disposta a qualquer coisa para limpar a sujeira dos filhos. Tensão e violência se instalam, enquanto os pobre reféns tentam sobreviver à pior noite de suas vidas. Sim, Natalie é um péssimo exemplo de ser humano. Mas ela realmente ama seus meninos.
Madeline, de "O Mistério de Grace"
(Grace, 2009) Direção: Direção:Paul Solet.
Grávida de 8 meses, Madeline sofre um acidente, recebe a notícia que perdeu o bebê mas decide mantê-lo dentro de si mesmo assim. Como prêmio por sua força de vontade, seu bebê volta à vida. O único inconveniente é que a menina que recebe o nome de Grace não gosta de leite e sim de sangue humano! Um drama de terror para lá de bizarro.
Amelia, de "O Babadook"
(The Babadook, 2014) Direção: Jennifer Kent
Amelia encara questões difíceis como o luto pela perda do marido e a tarefa árdua de ter que lidar com um filho problemático. E sua vida fica ainda pior quando ela e seu filho começam a ser assombrados por uma força maligna chamada Mr. Babadook, que mora dentro de um livro infantil. O filme explora o impacto que uma situação estressante pode ter em nossas vidas e também trás alguns elementos sobrenaturais. Tudo depende, é claro, da maneira como você interpretá-lo.
Ruth, de "Prevenge"
(Prevenge, 2017) Direção: Alice Lowe.
Nesse drama de horror com toques de humor-negro escrito, dirigido e protagonizado por Alice Lowe, acompanhamos Ruth, uma mulher grávida que acredita que seu feto fala com ela. Ele pede que ela mate pessoas. E ela mata. Enquanto a contagem de corpos aumenta, vamos aos poucos entendendo os motivos que transformaram Ruth em uma mulher tão perturbada, o que vai dando ao filme contornos de uma história de um thriller de vingança bizarro.
Mama, de "Mama"
(Mama, 2013) Direção: Andrés Muschietti.
Duas meninas se perdem na floresta e são adotadas por uma figura inusitada: um espírito que habita uma cabana, e que elas passam a chamar de Mama. Anos depois, as meninas são resgatadas e levadas para a cidade. E Mama vai atrás delas. Há bons sustos aqui. E o final vai emocionar o público mais sensível.
Tia Ruth, de "The Girl Next Door"
(The Girl Next Door, 2007) Direção: Gregory Wilson.
Nesse filme perturbador baseado em acontecimentos reais ocorridos na década de 60, a adolescente Megan e sua irmãzinha são deixadas sob a custódia de sua tia Ruth. Mas ao invés de cuidar delas, a mulher encoraja seus três filhos a cometerem atrocidades com a meninas. Sim, Ruth é uma das piores mães dessa lista e as maldades que essa mulher comete são um teste para os nervos.
Kathy, de "The Monster"
(The Monster, 2016) Direção: Bryan Bertino.
Mãe e filha sofrem um acidente em uma estrada deserta e são caçadas por uma criatura que ronda a floresta. O monstro, muito mais que um elemento para causar medo e tensão, serve como uma metáfora para o amadurecimento da menina e para a jornada de Kathy — uma mãe problemática e irresponsável que aos poucos vai descobrindo seus nobres instintos maternos, ao ter que defender sua filha da assustadora ameaça.
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