Crítica | A Babá (The Babysitter, 2017)

Produção original da Netflix é dirigida por McG e estrelada por Samara Weaving, Judah Lewis e Bella Thorne 

A atriz Samara Weaving em imagem do filme 'A Babá'

Por Ed Walter

O diretor McG é conhecido por filmes de ação como As Panteras (2000), O Exterminador do Futuro: A Salvação (2009) e 3 Dias Para Matar (2014). Agora ele volta à direção com A Babá, terror com boas doses de humor negro estrelado pela atriz de Ash vs Evil Dead e Um Dia de Caos, Samara Weaving. O longa é uma produção original da Netflix. E já está disponível no serviço de streaming.

A trama acompanha Cole, um garoto de 12 anos que sofre bulling na escola não apenas por ter medo de injeção, mas também por ainda ter uma babá: a adorável Bee, cujos talentos incluem furar pneus de bicicleta usando apenas uma chave de carro. Juntamente com a vizinha Melanie, Bee é a única amiga de Cole. E ele é apaixonado por ela. Quando os pais de Cole viajam deixando-o sob os cuidados da babá, o menino acaba testemunhando um assassinato. E não vai demorar muito até que se torne alvo de um culto satânico.

A atriz Bella Thorne em imagem do filme 'A Babá'

O roteiro de Brian Duffield busca inspiração nos filmes de terror da década de 1980. Brinca com estereótipos. Faz muitas referências à cultura pop. E não se leva a sério em momento algum, o que garante cenas hilárias. E o humor é quase sempre politicamente incorreto. A direção de McG é ágil, repleta de recursos inusitados. E o cara sabe como dirigir sequências divertidas de terror. As mortes são muito bem elaboradas. A violência é estilizada, quase cartunesca. Mas o sangue jorra aos galões, e o resultado impressiona.

Samara Weaving dá seu costumeiro show de interpretação. Bee é muito carismática. E tem uma química perfeita com o garoto Cole, interpretado Cole por Judah Lewis — outra ótima escolha do elenco. Bella Thorne faz a cheerleader Allison, e divide com Andrew Bachelor os diálogos mais engraçados do filme. Robbie Amell entrega uma versão turbinada de Psicopata Americano. E Hana Mae Lee não fica atrás em termos de psicopatia. A garota Emily Alyn Lind interpreta a vizinha Melanie. Ela aparece pouco no filme. Mas ganha nossa simpatia, assim como o restante dos coadjuvantes.

Imagem do filme 'A Babá'

A Babá é uma surpresa muito boa. E um bom exemplo do que um diretor criativo pode fazer quando não precisa ficar preso às limitações do terror PG-13. O filme apresenta uma cena pós-crédito, que abre possibilidades para uma sequência. E eu já estou torcendo para que filmem logo.

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O melhor: Boa história, bom elenco, muito humor negro e cenas sangrentas.
O pior: Não ter certeza se teremos uma continuação.

Título original: The Babysitter.
Gênero: Terror, comédia.
Produção: 2017.
Lançamento: 2017.
Pais: Estados Unidos.
Duração: 85 minutos.
Roteiro: Brian Duffield.
Direção: McG.
Elenco: Judah Lewis, Samara Weaving, Robbie Amell, Hana Mae Lee, Bella Thorne, Emily Alyn Lind, Andrew Bachelor, Doug Haley, Leslie Bibb, Ken Marino.

Ed Walter

Criador da 'Sangue Tipo B' e escritor na comunidade de filmes de terror desde 2017. Apaixonado por filmes de terror dos anos 70 e 80. Joga 'Skyrim' até hoje.

2 Comentários

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  1. A baba e um filme tipo sesao da tarde,bem kids

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  2. Cara me diverti para carambaa! Tens uns lances muito loucos e o filme é recheado de surpresas do inicio ao fim.....se contar a beleza e a simpatia das moças! É meio nojento, mas cheio de ingredientes que não vão deixar vc sair da cadeira....principalmente sangue para todos os lados!

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