Shauna Macdonald é perseguida por entidade maligna em hospital assombrado no terror do diretor Dennis Bartok
O filme de estreia do diretor Dennis Bartok coloca Shauna Macdonald (Abismo do Medo) no papel de Dana, uma mulher que sobrevive a um acidente de carro mas fica temporariamente paralisada em uma cama de hospital. Enquanto se recupera, ela começa a acreditar que o hospital é assombrado. E o pior: a assombração quer matá-la.
Enquanto novos personagens são apresentados, a história vai ganhando um clima de tensão crescente. Macdonald convence como a protagonista assombrada. E o fato de estar impossibilitada de se mover, respirando através de aparelhos e presenciando fenômenos sobrenaturais a todo momento, garante uma dose extra de agonia.
Ross Noble (Stitches: O Retorno do Palhaço Assassino), ganha destaque como o enfermeiro Trevor, que torna-se um potencial aliado de nossa heroína em sua batalha pela sobrevivência. E Leah McNamara (série Vikings) surge como a adolescente Gemma, que protagoniza algumas cenas de terror mas, infelizmente, não recebe muita atenção do roteiro.
O diretor trabalha bem com efeitos de luz e sombra. Entrega bons efeitos sonoros. Mas isso não impede que seu filme fique repetitivo na metade final. E o fato do roteiro que o próprio Bartok escreveu com Tom Abrams inventar desculpas esfarrapadas para garantir que ninguém acredite nos relatos da protagonistas, não ajuda muito
No último ato, a tensão é deixada de lado para dar lugar a jump scares telegrafados e muitos clichês ruins. E o vilão, que antes era uma presença assustadora, torna-se um monstro genérico. Recentemente falei sobre Totem, um filme fraco com um final muito bom. O Colecionador de Unhas segue um caminho inverso.
Título original: Nails.
Gênero: Terror.
Produção: 2017.
Lançamento: 2017.
País: Irlanda.
Duração: 85 minutos.
Roteiro: Tom Abrams, Dennis Bartok.
Direção: Dennis Bartok.
Elenco: Shauna Macdonald, Leah McNamara, Ross Noble, Steve Wall, Richard Foster-King, Robert O'Mahoney, Charlotte Bradley, Muireann D'Arcy, Veronica O'Reilly.
O melhor: A metade inicial é tensa.
O pior: Fica repetitivo na metade final, e o terceiro ato é repleto de clichês ruins.
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