Nicole Muñoz interpreta adolescente que desperta força sombria na floresta no terror do diretor Adam MacDonald
Imagem do filme 'Pyewacket: Entidade Maligna', de Adam MacDonald |
Por Ed Walter
O canadense Adam MacDonald estreou na direção de longas-metragens em 2015, com o regular Sobreviventes. Agora ele está de volta ao gênero com Pyewacket: Entidade Maligna, terror sobrenatural onde a natureza serve novamente como cenário para a construção do medo. MacDonald também assina o roteiro do filme, estrelado por Nicole Muñoz (série Van Helsing) e Laurie Holden (série The Walking Dead).
Muñoz interpreta Leah, uma adolescente que perdeu o pai recentemente, e acabou desenvolvendo um fascínio por assuntos ligados ao ocultismo. Sua mãe (Holden) não conseguiu superar a tragédia, e às vezes fica evidente que ela descarrega na menina boa parte de sua dor. O descontentamento de Leah aumenta quando sua mãe decide se mudar para uma casa isolada, perto de uma floresta sinistra. E atinge seu ponto máximo depois de uma briga.
Tomada pela raiva, Leah decide reagir de uma maneira pouco convencional: realizando um ritual com o intuito de invocar uma criatura sobrenatural que irá punir sua mãe. É claro que a menina logo se arrepende de seu ato impulsivo. Só ela despertou algo maligno na floresta, que não irá parar enquanto não destruir o que resta de sua família.
Tomada pela raiva, Leah decide reagir de uma maneira pouco convencional: realizando um ritual com o intuito de invocar uma criatura sobrenatural que irá punir sua mãe. É claro que a menina logo se arrepende de seu ato impulsivo. Só ela despertou algo maligno na floresta, que não irá parar enquanto não destruir o que resta de sua família.
Nicole Muñoz em imagem do filme 'Pyewacket: Entidade Maligna', de Adam MacDonald |
Ignorando a tendência dos filmes de terror atuais, MacDonald abre mão dos sustos para investir na atmosfera. O foco aqui está muito mais no lado psicológico dos personagens do que no terror que aos poucos vai tomando forma ao redor deles. Os elementos sobrenaturais são inseridos na trama de maneira discreta. Tanto que você provavelmente vai se questionar se o que está vendo é real ou produto da imaginação da protagonista.
Isso tem seu lado bom, pois acrescenta realismo ao filme e ajuda na preparação para o plot twist final. Mas também tem seu lado ruim, pois deixa tudo um pouco mais arrastado do que precisava. E o fato da edição realizar cortes bruscos em cenas importantes não ajuda a afastar a monotonia. Pyewacket tem uma produção cuidadosa, um elenco competente e alguns momentos arrepiantes, especialmente no último ato. Mas é preciso paciência para se divertir aqui.
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O melhor: Elenco competente, produção bem cuidada e atmosfera sombria.
O pior: O ritmo lento exige paciência.
Título Original: Pyewacket.
Gênero: Terror.
País: Canadá.
Produção: 2017.
Lançamento: 2018.
Duração: 90 minutos.
Roteiro: Adam MacDonald.
Direção: Adam MacDonald.
Elenco: Nicole Muñoz, Laurie Holden, Chloe Rose, Eric Osborne, Romeo Carere, Bianca Melchior, James McGowan, Victoria Sanchez, Neil Whitely, Missy Peregrym.
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Criticas
Meu problema (spoilers) foi ela entrar em contato com o escritor, saber o que tinha que fazer, saber que não era pra acreditar em tudo que ela vê, não ter coragem de fazer o ritual mas ter coragem de botar fogo no "demônio". Estragou tudo, porque do resto eu já estava gostando. Se ela não tivesse ido buscar uma maneira de acabar com aquilo ficaria crível. Quando o filme e esquece que o público pensa e ignora coisas simples me deixa super irritado.
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