Bella Thorne pega uma carona mortal no suspense do diretor e roteirista Jeremy Ungar
Ver Bella Thorne no recente País da Violência foi muito bom. Mas seus poucos minutos na tela com certeza deixaram um gostinho de quero mais. Por sorte ela já está de volta em um novo projeto: o suspense Desvio de Rota, longa de estreia do diretor e roteirista Jeremy Ungar. O filme é descrito como um conto preventivo destinado a uma sociedade obcecada por tecnologia. E dessa vez, Bella Thorne é uma das protagonistas.
A atriz interpreta Jessica, uma jovem que recorre a um aplicativo de compartilhamento de caronas para levá-la até uma balada noturna de Los Angeles. Seu motorista é o educado e elegante James (Jessie T. Usher, de Independence Day: O Ressurgimento), que além de transportar pessoas de um lado para o outro, também é aspirante a ator.
A viagem de Jessica e James é rápida. Mas eles vão se encontrar novamente graças à intervenção de um terceiro passageiro: o manipulador Bruno (Will Brill, de Os Olhos da Minha Mãe), que procura companhia para ir até uma festa em uma casa em Malibu. O que começa como um divertido passeio por Los Angeles está prestes a se transformar em uma viagem infernal.
Quase toda a ação na primeira metade de Desvio de Rota é ambientada dentro de um carro. São 40 minutos bem monótonos. Mas confesso que gostei de ver o elenco exercitando vários talentos, como recitar monólogos de Shakespeare e cantar o remix de 'Ignition'. Will Brill se diverte citando filmes clássicos. E ajuda bastante o fato de seu nome ser uma referência ao assassino interpretado por Robert Walker em Pacto Sinistro, de Hitchcock.
Quando precisa assumir um tom mais sombrio, tanto o roteiro quanto a direção cometem alguns deslizes que comprometem bastante a credibilidade do filme. Bruno conversa demais, brinca demais, e suas vilanices acabam não convencendo. Parece mais um troll do que um psicopata a ser temido. Enquanto isso, Jessica toma decisões sem sentido. James também, com o agravante de ser incapaz de identificar visíveis sinais de perigo. Ou de virar o jogo contra o vilão, mesmo quando a probabilidade de sucesso está 110% a seu favor.
Contei pelo menos três momentos em que o casal poderia ter resolvido facilmente a situação. Mas o roteiro não deixa. E na metade final, nos arrasta através de um festival de situações ilógicas até chegar a um conclusão que decepciona. Um pouquinho de ousadia nas cenas violência e um pouco mais de cuidado na criação de tensão poderiam ter ajudado na experiência do público. Mas, infelizmente, isso também está em falta.
Nota: 4
Título original: Ride.
Gênero: Suspense.
Produção: 2018.
Lançamento: 2019.
Pais: Estados Unidos.
Duração: 78 minutos.
Roteiro: Jeremy Ungar.
Direção: Jeremy Ungar.
Elenco: Bella Thorne, Jessie T. Usher, Will Brill, Byron L. Hopkins, Hailee Keanna Lautenbach, Sara Lindsey, Kari Wahlgren.
Produção: 2018.
Lançamento: 2019.
Pais: Estados Unidos.
Duração: 78 minutos.
Roteiro: Jeremy Ungar.
Direção: Jeremy Ungar.
Elenco: Bella Thorne, Jessie T. Usher, Will Brill, Byron L. Hopkins, Hailee Keanna Lautenbach, Sara Lindsey, Kari Wahlgren.
"Não há estranhos aqui...apenas amigos que voce ainda não conheceu". A frase soa bem e vem de encontro feliz com toda a trama. Os atores e a atriz possuem uma química perfeita e atuam em conjunto satisfatório. o filme consegue segurar a atenção até o final. Aliás, o final apesar de diferente chega a decepcionar, mas cada telespectador entenda como assim o quiser ou não. O talento é equivalente e no mesmo nível e este sim agrada. Não chega a surpreender, mas está longe de ser ignorado.
ResponderExcluirBella Thorne consegue ir além em todos os quesitos seja pela beleza ou talento e se destaca, merecendo algo melhor....e felizmente consegue!
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