Gabrielle Haugh estrela ao lado de Robert Englund e Lin Shaye no terror sobrenatural de Travis Zariwny sobre jogo que atrai presença maligna
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Arte do filme 'O Demônio da Meia-Noite', de Travis Zariwny | ©Universum Film |
O Demônio da Meia-Noite é um filme de terror sobre adolescentes curiosos que passam apuros após invocar uma entidade sobrenatural. Trata-se do remake de um filme irlandês dirigido em 2013 por Rob Kennedy. A nova versão é dirigida por Travis Zariwny, responsável pela ficção científica Scavengers.
O filme conta com as presenças de dois ícones do cinema de terror: Robert Englund, que interpretou Freddy Krueger na franquia A Hora do Pesadelo, e Lin Shaye, a dra. Elise da franquia Sobrenatural, da Blumhouse. O foco da trama, porém, é uma adolescente chamada Alex (Gabrielle Haugh, de Olhos Famintos 3), que decide bisbilhotar os pertences de sua avó doente e acaba encontrando anotações do que parece ser um jogo.
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Imagem do filme 'O Demônio da Meia-Noite', de Travis Zariwny | ©Universum Film |
As notas falam sobre a existência de uma entidade sobrenatural conhecida como Midnight Man, que pode ser invocada para o plano terrestre quando algumas instruções são seguidas. É claro que Alex e seu amigo Miles (Grayson Gabriel, de Bem a Tempo Para o Natal) seguem as instruções ao pé da letra. E é claro que o Midnight Man vai aparecer para matar todo mundo.
O filme abre com uma sequência ambientada na década de 1950 onde crianças participam de um ritual com direito a círculos de sal, mas descobrem que vencer o Midnight Man não é uma tarefa fácil. Quando a ação corta para a época atual, passamos um tempo considerável na companhia da heroína Alex, que não faz muita coisa além de cuidar da avó doente e andar de um lado para o outro.
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Imagem do filme 'O Demônio da Meia-Noite', de Travis Zariwny | ©Universum Film |
Acabei não me importando muito com ela. Nem com seu parceiro Miles. E muito menos com a amiga Kelly, interpretada por Emily Haine (série O Mundo Sombrio de Sabrina). Não é culpa dos atores. O problema é o roteiro que não colabora com eles e, em parceria com os diálogos, faz com que todos pareçam desinteressantes.
Lin Shaye, que interpreta a vovó Anna, tem alguns bons momentos no início. Depois, ela se esconde em um armário e fica lá dentro o resto do filme. Já Robert Englund serve apenas como a solução milagrosa para que os adolescentes possam (talvez) vencer o vilão.
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Imagem do filme 'O Demônio da Meia-Noite', de Travis Zariwny | ©Universum Film |
O tal Midnight Man aparece lá pelo meio do filme, envolto por uma névoa feita com efeitos digitais. Ele não perde a chance de perguntar a sua vítimas "qual é o seu medo?", na tentativa de colher informações que possa usar contra elas. Não há nada de interessante nas respostas. Mas pelo menos esse detalhe serve como desculpa para que o vilão apareça fantasiado de coelho. Se isso passa longe de ser assustador, pelo menos rende algumas risadas.
O Demônio da Meia-Noite merece elogios por sua ambientação bem cuidada, por alguns efeitos práticos sangrentos e por aquela cena em que Lin Shaye engatilha o melhor jump scare do filme. Na soma geral, porém, o terror sobrenatural de Zariwny fica devendo.
★★★★★★
Título Original: The Midnight Man.
Gênero: Terror.
Produção: 2016.
Lançamento: 2018.
País: EUA, Canadá.
Duração: 95 minutos.
Roteiro: Travis Zariwny.
Direção: Travis Zariwny.
Elenco: Cast: Robert Englund, Lin Shaye, Gabrielle Haugh, Grayson Gabriel, Kyle Stauts, Emily Haine.
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Criticas
Bom, quando o filme começou com as crianças nos anos 50, achei que seria divertido, mas ai logo se tornou mais um filme de terror adolescente. A historia tem alguns pontos fortes, como por exemplo um flash back bem colocado, mas me parece que o roteirista não botou fé no próprio trabalho e deixou muitos erros por pura preguiça. Os efeitos são de filme B e os atores jovens não tem expressão ou talento, serio, parece que eles estão com vontade de rir o tempo todo, mas fingem cara de medo, na verdade cara de quem peidou, mas ta disfarçando. Agora essa parte é pra quem já assistiu,alerta spoiler. 1) por que motivo eles começaram? O jogo tem mil coisas a ser feitas pra se começar a jogar, eles fazem tudo pra jogar, não é igual a outros filmes onde o personagem começa a jogar-amaldiçoar por acaso ou por um motivo, nesse desse filme as personagem não apresentam motivação pra jogar. 2) Por que a tal Kelly quis jogar também, não faz sentido, como diabos ela poderia ajudar? Afinal quanto mais idiotas jogando pior seria, ela simplesmente poderia carregar mais sal para eles, mais fósforos, isqueiros e etc. assim ela ajudaria mais que apenas ser mais uma vitima babaca hahha. 3) Por que eles foram para uma sala cheia de goteiras? serio eles queriam mesmo molhar a porra das velas só pode haha 4) caralho você pode enfiar a porra de uma vela dentro da água, isso vai apagá-la, mas não vai estragá-la para sempre, basta você dar uma secada na roupa e "cavucar" com a unha ate a base do pavio, e ela acendera deboa, você pode ate fazer isso do lado contraio, mas nesse filme idiota uma gota de água estraga a vela para sempre hahha. 5) por que confiar nos relógios velhos e bizarros da casa, basta você olhar no celular na porra do seu bolso, mas os idiotas confiam em relógios a corda, 6) Poxa vida sua amiga precisa de ajuda esta correndo risco e voce fica perdendo tempo de papinho furado e beijos com o coleguinha, hahah. 7) tem um erro de continuidade bizarro, prestem atenção entre 50 mim e 20 seg e 50 min e 30, perceberão o erro grotesco de continuidade. Eh isso pra mim me decepcionam mais filmes com ideias boas e mal feito que um filme sem ideia boa que não tinha chance de ser bom. Esse filme tinha chance, mas cagaram ele.
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