Fiona Dourif interpreta jovem cadeirante que vira alvo do boneco psicopata no sexto filme da franquia 'Brinquedo Assassino'
O sexto filme da franquia Brinquedo Assassino joga os holofotes sobre Nica Pierce (Fiona Dourif, de Arbor Demon), uma jovem paraplégica que vive isolada em uma mansão na floresta ao lado da mãe superprotetora Sarah (Chantal Quesnelle, da série Blue Mountain State). Elas recebem pelo correio um boneco ruivo da marca Good Guy chamado Chucky. E não demora para que coisas ruins aconteçam na casa.
Novamente dirigido pelo criador do boneco assassino, Don Mancini, A Maldição de Chucky resgata o clima de terror presente nos três filme originais, lançados entre 1988 e 1991. Abraça elementos de terror gótico que dão um inesperado frescor à franquia. E isso é algo que ninguém esperava, principalmente porque os dois últimos capítulos, A Noiva de Chucky (1998) e O Filho de Chucky (2004) foram comédias assumidas.
Mancini reserva a primeira metade de seu filme para estabelecer a atmosfera de terror, e somente depois de cerca de 50 minutos libera seu pequeno psicopata para fazer suas malvadezas na frente da câmera. Independente de Chucky agir nas sombras ou abertamente, o filme é repleto de bons momentos como jantar com um tempero especial, a revelação no sótão e uma certa cena literalmente chocante envolvendo Jill, a babá interpretada por Maitland McConnell, de Ninja Cheerleaders.
O fato do boneco aparecer com o rosto lisinho, bem diferente da aparência de Frankenstein que Chucky exibiu no último capítulo, vai deixar os fãs da franquia confusos no começo. Eu mesmo demorei um bom tempo para entender o que estava acontecendo. Mas fique tranquilo, porque tudo será muito bem explicado. E o roteiro até dá um passo à frente, amarrando muitas pontas soltas que incomodavam nos filmes anteriores.
Eu realmente amei o trabalho de Fiona Dourif como Nica, que apesar das limitações físicas, bate de frente com o boneco psicótico. Danielle Bisutti (série CSI: Miami) convence como Barb, a irmã elegante e ambiciosa que se dá muito bem com a babá Jill, mas não muito bem com o marido dorminhoco Ian (Brennan Elliott, da série UnREAL). Já a atriz mirim Summer H. Howell (série Channel Zero) serve para nos lembrar do menino Andy, do filme original, o que é sempre muito bom.
Brad Dourif, que dubla a voz de Chucky em todos os filmes, protagoniza um flashback que revela detalhes sobre o passado de Charles Lee Ray, o assassino cuja alma está presa no boneco. Um personagem secreto aparece nos minutos finais para amarrar mais pontas soltas. E a cena pós-crédito é uma delícia. Mesmo com alguns momentos toscos aqui e ali (o que foi aquela cena do atropelamento com a cadeira de rodas?!?), A Maldição de Chucky é o melhor capítulo da franquia desde o filme original.
Brad Dourif, que dubla a voz de Chucky em todos os filmes, protagoniza um flashback que revela detalhes sobre o passado de Charles Lee Ray, o assassino cuja alma está presa no boneco. Um personagem secreto aparece nos minutos finais para amarrar mais pontas soltas. E a cena pós-crédito é uma delícia. Mesmo com alguns momentos toscos aqui e ali (o que foi aquela cena do atropelamento com a cadeira de rodas?!?), A Maldição de Chucky é o melhor capítulo da franquia desde o filme original.
Nota: 8
Título original: Curse of Chucky.
Gênero: Terror.
Produção: 2013.
Lançamento: 2013.
País: Estados Unidos, Canadá.
Duração: 97 minutos | 95 minutos (R-rated).
Roteiro: Don Mancini.
Direção: Don Mancini.
Elenco: Fiona Dourif, Chantal Quesnelle, Jordan Gavaris, Danielle Bisutti, A Martinez, Maitland McConnell, Brennan Elliott, Summer H. Howell, Adam Hurtig, Darren Wall, Will Woytowich, Anne Leveille, Kally Berard, Kyle Nobess, Brad Dourif.
Produção: 2013.
Lançamento: 2013.
País: Estados Unidos, Canadá.
Duração: 97 minutos | 95 minutos (R-rated).
Roteiro: Don Mancini.
Direção: Don Mancini.
Elenco: Fiona Dourif, Chantal Quesnelle, Jordan Gavaris, Danielle Bisutti, A Martinez, Maitland McConnell, Brennan Elliott, Summer H. Howell, Adam Hurtig, Darren Wall, Will Woytowich, Anne Leveille, Kally Berard, Kyle Nobess, Brad Dourif.