Crítica | Burial Ground Massacre (2021)

Festa em mansão é interrompida por assassino misterioso em 'Burial Ground Massacre', dos diretores Daniel Dahlstrom e David Gere


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Imagem do filme 'Burial Ground Massacre', de Daniel Dahlstrom e David Gere


Um grupo de estudantes é perseguido por um homem mascarado neste filme de terror de baixíssimo orçamento dirigido por Daniel Dahlstrom e David Gere. Burial Ground Massacre começa com o vilão misterioso aplicando uma pintura de guerra, colocando uma máscara e se armando com uma machadinha. Quando ele faz um monólogo sobre a aliança de seu povo com a terra, sua voz estranhamente parece a do ator Michael Madsen (Piranhaconda).

Basta uma rápida olhada nos créditos para descobrir que a voz é mesmo de Michael Madsen, embora na maior parte do tempo quem está em cena é o lutador profissional Vinny Marseglia. Rapidamente descobrimos que esse personagem tem um objetivo. Para alcançá-lo, está disposto a torturar vítimas indefesas e perseguir casais que abandonam festas para namorar em lugares remotos. 


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Falando em festa, o jovem Chase (Blaise Serra, de Black Wake) ficou sozinho na mansão de seus pais, e quer fazer uma. Bem, na verdade ele não quer, mas é convencido pelo seu melhor amigo, o tagarela Javon (Chris Whitcomb, de Pitching Tents). A dupla convida alguns amigos estudantes, incluindo Becky (Kara Curnane Joseph, de Blood Circus), Kayla (Brittany Toczko, de The Manor) e Eddie (o lutador Travis Gordon). O homem mascarado também vai, sem ser convidado. Pronto, temos nosso filme.

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Imagem do filme 'Burial Ground Massacre', de Daniel Dahlstrom e David Gere


Burial Ground Massacre acena para o cinema slasher nos 15 minutos iniciais, mas as coisas esfriam bastante depois que a festa começa. Basicamente, temos longas cenas que mostram Chase e seus amigos conversando, brigando, realizando ou aplaudindo truques de mágica, e reagindo de maneira estranha aos eventos que presenciam. Principalmente aqueles relacionados a um misterioso artefato nativo americano que encontram na casa.


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Além de reagir de maneira estranha, eles agem de maneira estranha. Uma das convidadas descobre que o namorado a está traindo, e no momento seguinte o assunto é esquecido. Enquanto seus amigos desaparecem, uma das moças resolve tomar banho, porque o filme precisa de outra cena de nudez (a essa altura, já tivemos muitas). Cerca de 10 minutos depois, outra moça vai tomar banho também, porque... bem, você sabe.

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Imagem do filme 'Burial Ground Massacre', de Daniel Dahlstrom e David Gere


Não dá para elogiar as performances. Nem as cenas de morte, pois à exceção daquela flechada no peito, claramente faltou grana para criar os efeitos-especiais. Também faltou para arrumar o microfone da atriz Chelsea Vale (Bolden - A sensação do jazz), que interpreta a candidata a final girl Adrianna. Como consequência, às vezes ela movimenta a boca e a voz não sai. Bem, pelo menos dá para rir um pouco disso. E daquela luta tosca entre o vilão e um dos convidados, também.

Nota: 2.3/10

Título original: Burial Ground Massacre.
Gênero: Terror.
Produção: 2021.
Lançamento: 2021.
País: Estados Unidos.
Duração: 1h 40min.
Roteiro: David Gere, Eric Weinstock.
Direção: Daniel Dahlstrom, David Gere.
Elenco: Michael Madsen, Chelsea Vale, Vinny Marseglia, Chris Whitcomb, Blaise Serra, Travis Gordon, Kara Curnane Joseph, Brittany Toczko, Christopher C. Romero, A.J. Bernardo, Sarah Elizabeth, David Gere, Gary Wolfenden, Michael Maccini, Joey Ambrosini, Claire Henry, Stefan Puente, Amari McDaniel, Gia Stanco, Savannah Marshall, Stacia Hitt, June Hargrove, Phillip Andrew Straghalis, Lauren Romero.

Ed Walter

Criador da 'Sangue Tipo B' e escritor na comunidade de filmes de terror desde 2017. Apaixonado por filmes de terror dos anos 70 e 80. Joga 'Skyrim' até hoje.

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