Crítica | Shark Huntress (2021)

Katrina Grey interpreta jovem que persegue tubarão assassino em 'Shark Huntress', o filme de estreia do diretor John Riggins


Arte do filme 'Shark Huntress', de John Riggins
Arte do filme 'Shark Huntress', de John Riggins


Uma jovem quer acertar as contas com o tubarão que devorou sua mãe neste filme sofrível de baixíssimo orçamento dirigido por John Riggins. Shark Huntress é o longa-metragem de estreia de Riggins, que dirige a partir do roteiro de Dustin Alexander III (Shark Island) e do também estreante Dante Delmare. Katrina Grey (Golpes de Vingança) lidera o elenco.

A tosqueira começa com a tradicional cena de uma mulher aleatória dando um mergulho em uma praia paradisíaca qualquer e sendo atacada por um tubarão. Logo descobrimos que aquela não é uma mulher aleatória, mas a mãe ambientalista da protagonista, Sheila (Grey), que iniciará uma cruzada para se vingar do peixe assassino.


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Não, eu não faço ideia do que levou Sheila a acreditar que conseguiria encontrar o mesmo tubarão que atacou sua mãe na imensidão do oceano. Mas talvez seus amigos ambientalistas que querem proteger a natureza dos males do plástico possam usar suas habilidades de detetive para ajudar a localizá-lo e castigá-lo por ele se comportar como um tubarão.

A atriz Katrina Grey como Sheila no filme 'Shark Huntress', de John Riggins
A atriz Katrina Grey como Sheila no filme 'Shark Huntress', de John Riggins


Falando nos amigos de Sheila, eles gostam de fazer palestras. Algumas são palestras de verdade, cujo tema são os malefícios do plástico. Outras apenas se parecem com uma, pois as performances são horríveis e os atores conversam como se estivessem lendo um texto. Principalmente o namorado com expressão de madeira da protagonista. E aquele senhor hippie, que me lembrou daquele senhor do bar de Amityville - A Estrada Assombrada.


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A mensagem ambiental é bem-vinda, mas é martelada de maneira tão implacável que acaba provocando risos involuntários, seguidos de muito tédio. Mas pelo menos as palestras os diálogos revelam que a mãe de Sheila tinha alguns segredos. Entre eles um namorado secreto, e um laboratório (também secreto), que ela usava para fazer... recipientes recicláveis a partir de algas, eu acho.

Imagem do filme 'Shark Huntress', de John Riggins
Imagem do filme 'Shark Huntress', de John Riggins


Será que seu namorado secreto ou uma empresa rival de seu laboratório secreto estão por trás de sua morte? Será que o tubarão está sendo controlado por um vilão que quer... matar pessoas? Será que nossa heroína descobrirá que ficar de pé pode impedir que ela se afogue em uma piscina cuja água mal consegue chegar à altura de seu peito?

As respostas para esses mistérios intrigantes serão apresentadas no final, mas eu acredito que boa parte do público desistirá do filme antes de chegar até lá. Ou talvez não, porque ficaram empolgados com o poster, que mostra uma moça corajosa de biquíni segurando um harpão, pronta para a batalha decisiva contra um tubarão gigante.

Imagem do filme 'Shark Huntress', de John Riggins
Imagem do filme 'Shark Huntress', de John Riggins


Se você se encaixa no segundo grupo, precisa saber que não há garotas de biquíni neste filme. Na verdade, não há nem um tubarão, porque o orçamento apertado só permitiu comprar uma barbatana de borracha. Bem, pelo menos o harpão está presente, embora sua serventia no filme seja próxima de zero.

Nota: 1.8/10

Título Original: Shark Huntress.
Gênero: Suspense, aventura.
Produção: 2021.
Lançamento: 2021.
País: Estados Unidos da América.
Duração: 1 h 22 min.
Roteiro: Dustin Alexander III, Dante Delmare.
Direção: John Riggins.
Elenco: Katrina Grey, Dean Alexandrou, John Flano, Russell Geoffrey Banks, Eve Cerda, Gorden Lewis Rimmer, Zarish Ali, Ting Sue, Bonnie Zellerbach, Randy Kalsi, Olga Andrievskaya, Suphatida Srisopon, Yan Frame.

Ed Walter

Criador da 'Sangue Tipo B' e escritor na comunidade de filmes de terror desde 2017. Apaixonado por filmes de terror dos anos 70 e 80. Joga 'Skyrim' até hoje.

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