Crítica | Amityville: O Terror (The Amityville Terror, 2016)

Família se muda para casa assombrada em 'Amityville: O Terror', filme de Michael Angelo estrelado por Nicole Tompkins

Nicole Tompkins e Kim Nielsen como Hailey e Jessica no filme 'Amityville: O Terror', de Michael Angelo

Primeiro longa-metragem do diretor Michael Angelo, Amityville: O Terror nos leva para um novo passeio na casa assombrada mais famosa do mundo. Bem, não exatamente "aquela" casa, palco dos eventos assustadores narrados em livros e em filmes que vão de Terror em Amityville (1979) até o recente Amityville: O Despertar. Mas a construção parece estar localizada em Long Island, Nova York. E ela tem seus próprios fantasmas.

Conhecemos um deles na cena de abertura, assombrando um casal qualquer. Ou será que não é um fantasma, mas apenas um menino com uma estrela desenhada na testa? Julgando por seu sorriso estranho e por sua capacidade de fazer as portas se fecharem sozinhas, podemos supor que ele é, no mínimo, um menino possuído por uma força sobrenatural. Também podemos supor que a produção é de baixo orçamento, pois a tentativa de fuga termina de forma tão tosca que provoca risos.

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Avançamos no tempo para conhecer os protagonistas, papai Todd (Kaiwi Lyman, de O Desejo Final), mamãe Jessica (Kim Nielsen, de Aquarium of the Dead) e a filha adolescente rebelde Hailey (Nicole Tompkins, de Antrum). A família está em crise, e decidiu morar com a irmã de Todd, a artista problemática Shae (Amanda Barton, de Em Busca do Tesouro Perdido). E adivinhem onde Shae mora? Sim, na casa assombrada.

Trevor Stines e Nicole Tompkins como Brett e Hailey e Jessica no filme 'Amityville: O Terror', de Michael Angelo

Assim que todos ficam confortavelmente instalados, Amityville: O Terror se divide em núcleos. Todd vai trabalhar como mecânico. Jessica cuida do jardim. Hailey faz pirraças, passeia de moto e inicia um romance que não sai do lugar com um rapaz bonzinho chamado Brett (Trevor Stines, da série Riverdale). Quanto a Shae... bem, ela é aterrorizada por fantasmas que aumentam suas habilidades artísticas e diminuem sua vontade de usar roupas.

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Há uma subtrama envolvendo uma mulher misteriosa chamada Delilah (Tonya Kay, de Verotika), que não liga muito para privacidade e parece saber muito sobre a casa assombrada. Há outra ambientada no colégio, sobre um grupo de garotas malvadas que são malvadas porque sim. E outra envolvendo os habitantes da cidade, que remete a Ainda Estamos Aqui, mas nunca é realmente desenvolvida o suficiente.

Imagem do filme 'Amityville: O Terror', de Michael Angelo

Além de incentivar Shae a aderir ao naturalismo, as aparições sobrenaturais rendem algumas mortes. Também rendem algumas risadas, pois assim como na cena de abertura, o CGI é ruim demais para ser levado a sério. A coisa mais assustadora em Amityville: O Terror acaba sendo que famílias inteiras estão desaparecendo na tal casa desde 1970 e, até agora, nem a polícia ou sequer os familiares das vítimas se importaram em descobrir o que está acontecendo.

Nota: 4/10

Título original: The Amityville Terror.

Gênero: Terror.

País: Estados Unidos.

Produção: 2016

Lançamento: 2016.

Duração: 1 h 24 min.

Roteiro: Amanda Barton.

Direção: Michael Angelo.

Elenco: Nicole Tompkins, Kaiwi Lyman, Kim Nielsen, Amanda Barton, Trevor Stines, Christy St. John, Tonya Kay, Bobby Emprechtinger, Lai-Ling Bernstein, Klaudia Kaye, Korey Knecht, Sarah Lieving, Cher Hubsher, Priscilla Emprechtinger, Jocelyn Saenz, Tommy Nash, Kingsley Knecht, Philip Day, Julia Rae.