Inimigos infernais retornam para assombrar Cole na continuação do sucesso de 2017 dirigido por McG
A história do menino Cole, que vira alvo de uma seita satânica muito interessada em seu sangue inocente, rendeu um dos filmes de terror mais divertidos de 2017: A Babá, produção original da Netflix dirigida por um McG muito inspirado e estrelado por uma Samara Weaving simplesmente encantadora. Agora o diretor está de volta com uma continuação: A Babá: Rainha da Morte, que se passa dois anos depois dos eventos do filme original.
Rainha da Morte começa com Cole traumatizado com os eventos de dois anos atrás, e ainda lidando com o constante bullying de seus colegas de escola, já que sua história nunca foi provada e o moleque ganhou fama de maluco. A vida de Cole piora quando os personagens do ritual satânico do primeiro filme retornam para assombrá-lo. Só que dessa vez o garoto ganha uma aliada que pode ser a chave para colocar um fim na confusão infernal.
Como acontece na maioria das sequências, tudo em Rainha da Morte é mais grandioso. Há mais personagens e subtramas, mais mortes sangrentas e mais variedade nos cenários: além do colégio e da casa de Cole, temos um deserto, uma cabana isolada e até perseguições de barco. A direção de McG é eficiente na maior parte do tempo. Mas em alguns momentos ele perde o rumo. A cena da batalha feminina com direito a barra de energia e golpes mirabolantes, por exemplo, quase me tirou do filme. O primeiro A Babá era um pouco viajado, mas mantinha pelo menos um pé na realidade. A continuação certamente não se preocupa com isso, e descamba para o besteirol completo.
Tirando os momentos surreais e o excesso de drama e romance presentes na metade final, o filme funciona relativamente bem. O clima de produção dos anos 80 continua presente, com direito a flashbacks que simulam imagens de fitas VHS e mostram parte da história dos vilões. Há muitas piadas politicamente incorretas, além das costumeiras referências a filmes famosos. Entre os alvos estão Pantera Negra, Sexta-Feira 13 e o cinema de terror pós-Jordan Peele. Mas a maior referência é mesmo O Exterminador do Futuro 2, que inclusive serve de base para alguns eventos do ato final.
O elenco faz um bom trabalho. Além de Judas Lewis (Verão de 84) como Cole, temos o retorno de Bella Thorne (Rastros do Além) como a cheerleader Allison; Robbie Amell (série Flash) como o psicopata sem camisa Max; Andrew Bachelor (Para Todos os Garotos que Já Amei) como o divertido e azarado John; e Hana Mae Lee (A Escolha Perfeita 3) como a misteriosa Sonya.
Emily Alyn Lind (Doutor Sono) também retorna como Melanie, a melhor amiga de Cole. Os pais do garoto, interpretados por Leslie Bibb (O Último Trem) e Ken Marino (série iZombie), ganham mais espaço na trama. E Jenna Ortega (série Jane the Virgin) surge como a surpresa do elenco no papel da adolescente problemática Phoebe, que acaba se tornando uma grande aliada na nova jornada de Cole.
Não há dúvidas que a sequência de A Babá perde muito com a ausência do protagonismo de Samara Weaving (Casamento Sangrento), que interpretou a maravilhosa Bee no filme original. Mas pelo menos o filme brinca constantemente com a expectativa de sua aparição, e o final guarda uma surpresa que certamente vai agradar os fãs. A Babá: Rainha da Morte passa longe de ser tão bom quanto o filme original. Mas ainda pode divertir se você conseguir não levá-lo muito a sério.
Emily Alyn Lind (Doutor Sono) também retorna como Melanie, a melhor amiga de Cole. Os pais do garoto, interpretados por Leslie Bibb (O Último Trem) e Ken Marino (série iZombie), ganham mais espaço na trama. E Jenna Ortega (série Jane the Virgin) surge como a surpresa do elenco no papel da adolescente problemática Phoebe, que acaba se tornando uma grande aliada na nova jornada de Cole.
Não há dúvidas que a sequência de A Babá perde muito com a ausência do protagonismo de Samara Weaving (Casamento Sangrento), que interpretou a maravilhosa Bee no filme original. Mas pelo menos o filme brinca constantemente com a expectativa de sua aparição, e o final guarda uma surpresa que certamente vai agradar os fãs. A Babá: Rainha da Morte passa longe de ser tão bom quanto o filme original. Mas ainda pode divertir se você conseguir não levá-lo muito a sério.
Nota: 5
Título original: The Babysitter: Killer Queen.
Gênero: Comédia, terror.
Produção: 2020.
Lançamento: 2020.
País: Estados Unidos.
Duração: 101 minutos.
Roteiro: Dan Lagana, Brad Morris, Jimmy Warden, McG.
Direção: McG.
Elenco: Judah Lewis, Bella Thorne, Jenna Ortega, Emily Alyn Lind, Andrew Bachelor, Robbie Amell, Hana Mae Lee, Ken Marino, Leslie Bibb, Samara Weaving, Chris Wylde, Carl McDowell, Maximilian Acevedo, Juliocesar Chavez, Jennifer Foster.
Produção: 2020.
Lançamento: 2020.
País: Estados Unidos.
Duração: 101 minutos.
Roteiro: Dan Lagana, Brad Morris, Jimmy Warden, McG.
Direção: McG.
Elenco: Judah Lewis, Bella Thorne, Jenna Ortega, Emily Alyn Lind, Andrew Bachelor, Robbie Amell, Hana Mae Lee, Ken Marino, Leslie Bibb, Samara Weaving, Chris Wylde, Carl McDowell, Maximilian Acevedo, Juliocesar Chavez, Jennifer Foster.