Joey King descobre que desejos são mortais no terror sobrenatural do diretor John R. Leonetti
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| Imagem do filme '7 Desejos', de John R. Leonetti |
Por Ed Walter
7 Desejos é o novo trabalho do diretor John R. Leonetti, responsável pelo terror sobrenatural Annabelle (2014) e pelo home invasion O Perigo Bate à Porta (2016). O filme é roteirizado por Barbara Marshall, que já escreveu episódios da série Terra Nova e também assina o roteiro do terror sci-fi Viral, da Blumhouse.
Joey King interpreta Clare Shannon, uma adolescente que está passando por uma fase muito ruim: ela lida com problemas de aceitação na escola, passa por problemas financeiros em casa e, como se não bastasse, ainda carrega o trauma de ter presenciado a morte da mãe. Sua vida muda quando ela recebe de presente uma caixa misteriosa, que parece ter o poder de transformar desejos em realidade. O que a menina não sabe é que para cada um dos sete desejos atendidos, o objeto cobra um preço mortal.
As coisas acontecem bem rápido em 7 Desejos. Rápido o suficiente para que a maioria dos personagens soe caricato. Joey King (Invocação do Mal) tem carisma, mas sua personagem toma decisões tão egoístas que fica difícil torcer por ela. Sherilyn Fenn (série Twin Peaks) e Ryan Phillippe (Segundas Intenções) têm talento, mas suas participações são muito pequenas. No fim, a única que parece à vontade no filme é Sydney Park (série The Walking Dead), que interpreta a amiga Meredith.
As coisas acontecem bem rápido em 7 Desejos. Rápido o suficiente para que a maioria dos personagens soe caricato. Joey King (Invocação do Mal) tem carisma, mas sua personagem toma decisões tão egoístas que fica difícil torcer por ela. Sherilyn Fenn (série Twin Peaks) e Ryan Phillippe (Segundas Intenções) têm talento, mas suas participações são muito pequenas. No fim, a única que parece à vontade no filme é Sydney Park (série The Walking Dead), que interpreta a amiga Meredith.
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| Imagem do filme '7 Desejos', de John R. Leonetti |
A pressa do diretor em mostrar muita coisa em pouco tempo também faz com que o espectador não tenha tempo para refletir ou sequer se importar com as mudanças espalhafatosas na vida da protagonista. As discussões morais em torno das terríveis consequências dos desejos são jogadas para segundo plano. Isso quando não são simplesmente ignoradas.
Não que o roteiro de Marshal ofereça material para análises complexas. Pelo contrário, com exceção da subtrama envolvendo a mãe de Clare, o que temos é uma reciclagem infantilizada de idéias retiradas de filmes que vão de O Mestre dos Desejos a Jovens Bruxas. Com direito a uma pequena referência ao conceito do multi-verso, que vem na forma de uma participação especial e não creditada do ator Jerry O'Connell, astro da série Sliders.
O filme conta com enquadramentos, iluminação e trilha sonora propícios para um bom espetáculo de terror. Os momentos que antecedem as mortes remetem à franquia Premonição e, talvez por isso mesmo, são ligeiramente interessantes. Infelizmente, há sempre um corte intrusivo para garantir que o público não veja a violência. Sobram alguns sustinhos inofensivos. E desse jeito, fica difícil se divertir.
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O melhor: Ficar empolgado pela maneira com que as mortes são elaboradas.
O pior: Ficar decepcionado por não poder ver as mortes acontecendo.
Pior ainda: Roteiro fraco e direção sem vida.
Título original: Wish Upon.
Gênero: Fantasia, terror.
Produção: 2017.
Lançamento: 2017.
Pais: Estados Unidos, Canadá.
Duração: 90 minutos.
Roteiro: Barbara Marshall.
Direção: John R. Leonetti.
Elenco: Joey King, Ryan Phillippe, Ki Hong Lee, Mitchell Slaggert, Shannon Purser, Sydney Park.
O pior: Ficar decepcionado por não poder ver as mortes acontecendo.
Pior ainda: Roteiro fraco e direção sem vida.
Título original: Wish Upon.
Gênero: Fantasia, terror.
Produção: 2017.
Lançamento: 2017.
Pais: Estados Unidos, Canadá.
Duração: 90 minutos.
Roteiro: Barbara Marshall.
Direção: John R. Leonetti.
Elenco: Joey King, Ryan Phillippe, Ki Hong Lee, Mitchell Slaggert, Shannon Purser, Sydney Park.