Novo filme vai continuar a história de 'Os Gritos de Blácula', de 1973
Imagem do filme 'Blacula, O Vampiro Negro' (1972), de William Crain. Foto: © 1972 Metro-Goldwyn-Mayer Studios Inc. All Rights Reserved |
Deon Taylor, o diretor de Hóspede Indesejado, Perdas e Danos, e Traffik: Liberdade Roubada, está de volta com uma missão muito especial: trazer um reboot de Blacula, O Vampiro Negro, fantasia de terror de 1972 dirigida por William Crain e estrelada por William Marshall.
Taylor também está coescrevendo o roteiro com Micah Ranum. A previsão é que o filme da MGM, Bron e Hidden Empire Film Group seja lançado no Halloween de 2024.
O filme original conta a história de um príncipe africano do século XVIII transformado em vampiro pelo Conde Drácula. Ele é amaldiçoado com o nome Blacula e sepultado no castelo do príncipe das trevas depois de não conseguir convencer o Conde a apoiá-lo em sua causa para acabar com o tráfico de escravos. Duzentos anos depois, um casal de decoradores de interiores transporta o caixão de Blacula para Los Angeles, onde ele acorda com uma sede voraz de sangue humano.
Blacula, O Vampiro Negro é notável por ser um dos primeiros filmes de terror com um protagonista negro e por explorar questões de identidade racial de uma forma única para a época. O longa-metragem é um exemplo do sub-gênero conhecido como blaxploitation, que era popular na década de 1970 e envolvia filmes com temáticas voltadas para a comunidade afro-americana.
O filme foi um sucesso de bilheteria e gerou uma sequência em 1973: Os Gritos de Blácula (desta vez, com acento), dirigida por Bob Kelljan, que também foi bem recebida. Esse sucesso ajudou a consolidar o movimento blaxploitation na década de 1970.
O reboot de Deon Taylor deve continuar a história a partir da sequência de 1973 e será ambientado em uma cidade metropolitana pós-pandemia de coronavírus.