Um bom filme de terror tem que ser assustador e, se possível, manchar a tela com algumas gotinhas de sangue de vez em quando. Mas não é por isso que eles precisam deixar de ser divertidos. Para entrar no clima de Halloween, fizemos uma seleção de filmes que mantém essas características. Eles vão fazer o possível para te assustar e te fazer cobrir o rosto com situações medonhas. Mas, se você não for muito medroso, é possível que também consiga dar algumas risadas.
A BABÁ
(The Babysitter, 2017) Direção: McG.
Nessa produção original da Netflix, um garoto de 12 anos é arrastado para uma trama sinistra, que envolve cultos satânicos e assassinatos. O filme acerta em cheio ao dosar humor-negro e terror, trás cenas sangrentas e não tem vergonha de caminhar lado a lado com o cinema trash. Bella Thorne faz uma participação especial. Mas quem rouba o show aqui é mesmo Samara Weaving, que faz da babá Bree a melhor personagem do filme.
A HORA DO ESPANTO
(Fright Night, 1985) Direção: Tom Holland.
Um garoto descobre que seu novo vizinho é um vampiro, mas ninguém acredita nele. Exceto o próprio vampiro, é claro. Uma das melhores produções sobre vampiros de todos os tempos, A Hora do Espanto é o exemplo perfeito de como um filme pode manter elementos clássicos de terror e ser divertido ao mesmo tempo. Um roteiro esperto, uma trilha sonora marcante, personagens inesquecíveis e um dos vampiros mais bacanas que o cinema já produziu tornam esse filme um clássico obrigatório para comemorar o Halloween.
O ÚLTIMO TREM
(The Midnight Meat Train, 2008) Direção: Ryuhei Kitamura.
Um fotógrafo fica obcecado por um caso envolvendo assassinatos no metrô. Suas investigações irão levá-lo a uma rota de colisão com um violento serial killer. E a revelações sobrenaturais que irão testar sua sanidade. A melhor adaptação de um conto de Clive Barker depois de Hellraiser, o filme é um verdadeiro banho de sangue, que o diretor Ryuhei Kitamura faz questão de registrar em detalhes. O sangue aqui é feito com efeitos digitais, o que dá às cenas um ar estilizado, mas nem por isso menos impactante. Tanto que esse é o filme com menos elementos "divertidos" dessa lista.
NO CAIR DA NOITE
(Darkness Falls, 2003) Direção: Jonathan Liebesman.
150 anos atrás, Matilda Dixon foi morta pelos moradores da cidade de Darkness Falls, acusada de um crime que não cometeu. Agora, seu espírito raivoso está de volta em busca de vingança. O filme se baseia na lenda da fada dos dentes, mas insere elementos sombrios capazes de assustar ao público desatento. O modo com que Matilda ataca, sempre evitando locais iluminados, serviu de base para filmes como From The Dark (2014) e o recente Quando as Luzes se Apagam.
TUCKER E DALE CONTRA O MAL
(Tucker and Dale vs Evil, 2010) Direção: Eli Craig.
Tucker e Dale são dois caipiras muito legais que estão reconstruindo uma cabana na floresta. Um grupo de adolescentes vai passar o fim de semana por lá e acaba confundindo os coitados com psicopatas, dando início a uma série de mortes sangrentas. O filme brinca com o gênero slasher, critica nossa tendência de julgar pelas aparências e ainda consegue ser uma divertida comédia romântica. Mas não se engane com sua fofura, porque o sangue jorra aos galões.
WARLOCK: O DEMÔNIO
(Warlock, 1989) Direção: Steve Miner.
Nesse clássico estrelado por Julian Sands, um bruxo prestes a ser executado no século XVII é salvo pelo demônio e enviado para a época atual. Um caçador de bruxos também vindo passado une-se a uma jovem para enfrentar a ameaça, e o que se segue é terror, aventura e um fino toque de humor-negro. Mesmo sendo uma produção antiga, esse filme trás idéias originais que podem surpreender mesmo quem já pensou ter visto de tudo no gênero.
SUMMER CAMP
(Summer Camp, 2015) Direção: Alberto Marini.
Quatro jovens americanos vão trabalhar em um acampamento de verão na Europa e dão de cara com uma infecção que transforma as pessoas em criaturas raivosas. A trama não é original, mas sua execução, sim: o vírus tem prazo de validade, e abandona o hospedeiro depois de algum tempo, deixando a vítima sem lembranças das monstruosidades que cometeu. Esse detalhe, sozinho, torna o filme completamente imprevisível. Destaque para o protagonista Will, interpretado por Diego Boneta. Ele passa por situações tão horrendas que é difícil não rir de sua falta de sorte.
O SEGREDO DA CABANA
(The Cabin in the Woods, 2012) Direção: Drew Goddard.
Cinco amigos vão passar o final de semana em uma cabana na floresta. Mas o que começa como uma história clichê toma um rumo inesperado à medida em que descobrimos que absolutamente nada é o que aparenta. A produção homenageia clássicos do cinema de terror de forma inteligente, trás cenas sangrentas, efeitos especiais e muito humor-negro. E o final remete às histórias de H.P. Lovecraft.
ARRASTE-ME PARA O INFERNO
(Drag Me to Hell, 2009) Direção: Sam Raimi.
A senhora Ganush precisa renegociar sua dívida no banco e a atendente Christine educadamente diz não. Infelizmente Ganush é muito vingativa. E não pensa duas vezes antes de jogar uma maldição pavorosa na pobre moça. Esse clássico instantâneo de Sam Raimi trás momentos assustadores misturados com situações hilárias, como a sequência de exorcismo com a participação de um bode. A atriz Lorna Raver fica poucos minutos em cena. Mas faz da senhora Ganush uma personagem inesquecível.
A MÃO ASSASSINA
(Idle Hands, 1999) Direção: Rodman Flender.
Se a preguiça tem um nome, seu nome é Anton Tobias. O moleque passa o dia inteiro sentado no sofá fumando maconha e assistindo MTV, até o dia em que uma de suas mãos ganha vontade própria e sai por aí cometendo assassinatos. Afinal, como todos sabem, "mãos desocupadas são a oficina do Diabo". Repleto de situações divertidíssimas, esse terror presta homenagem a clássicos como Um Noite Alucinante e Um Lobisomem Americano em Londres. E convenhamos: um filme que tem Jessica Alba vestida de anjinho para a festa de Halloween e o Offspring fazendo cantando "I Wanna Be Sedated" merece respeito.
Tags
Listas
Assisti O Segredo da Cabana (The Cabin in the Woods)....confesso que não entendi nada...mas me diverti muito...kkkk)! ...não é ruim ...é até muito bom,porém é necessário conhecer os clássicos do cinema bem a fundo! Aí sim será mais do que uma diversão e apenas um entretenimento!
ResponderExcluir