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Crítica | Raízes Macabras (The Old Ways, 2020)

Brigitte Kali Canales interpreta repórter de participa involuntariamente de ritual de exorcismo em 'Raízes Macabras', de Christopher Alender.

Brigitte Kali Canales interpreta repórter de participa involuntariamente de ritual de exorcismo em 'Raízes Macabras', de Christopher Alender


Imagem do filme 'Raízes Macabras'
Brigitte Kali Canales e Andrea Cortés em imagem do filme 'Raízes Macabras', de Christopher Alender | ©Soapbox Films


Se você costuma assistir filmes de exorcismo, provavelmente já percebeu que os diretores e roteiristas da estão se esforçando para dar fôlego novo ao tema. No argentino Luciferina (2018), de Gonzalo Calzada, a noviça Natalia, interpretada por Sofía Del Tuffo, combate o mal de uma forma que eu nunca imaginei que veria na tela. No mexicano/espanhol Menendez Parte 1: El día del Señor, de Santiago Alvarado Ilarri, o personagem-título interpretado por Juli Fàbregas utiliza métodos chocantes para exorcizar o mal que pode ou não estar escondido no corpo da adolescente rebelde Raquel, interpretada por Ximena Romo.

Os dois filmes de terror citados acima estão disponíveis no catálogo do serviço de streaming Netflix. E também é de lá que sai o filme que vamos comentar hoje: Raízes Macabras, também conhecido pelo título de Ritos Ancestrais. Apesar de ser uma produção dos Estados Unidos, o longa estrelado por Brigitte Kali Canales (série Fear the Walking Dead) e Andrea Cortés (Sins of a Call Girl) é ambientado no México. A diferença de culturas, então, permite que o roteirista Marcos Gabriel e o diretor estreante Christopher Alender abordem o tema de uma maneira única.

Imagem do filme 'Raízes Macabras'
Brigitte Kali Canales em imagem do filme 'Raízes Macabras', de Christopher Alender | ©Soapbox Films


A exemplo do recente e menos notável Demonic, a história de Raízes Macabras é apresentada pela perspectiva da possuída. Ou melhor, da possível possuída: a repórter mexicana-americana Cristina Lopez (Canales), que retorna à sua terra natal, Veracruz, onde pretende coletar informações para uma matéria sobre bruxaria e curandeiros. Entre os locais que ela visita está uma caverna misteriosa da qual a população mantém distância e recomenda fortemente que os turistas façam o mesmo.


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Criada nos Estados Unidos desde que era criança, Cristina parece não acreditar na veracidade dos assuntos que sua matéria abordará. Consequentemente, também não acredita quando alguém lhe diz que ela está possuída por um espírito demoníaco. Já seus exorcistas, sim, e até a sequestram enquanto se preparam para a batalha do bem contra o mal. Isso acontece no início do filme, e gradualmente vamos entendendo os eventos que colocaram a protagonista naquela situação inesperada.

Imagem do filme 'Raízes Macabras'
Julia Vera em imagem do filme 'Raízes Macabras', de Christopher Alender | ©Soapbox Films


A jornada de purificação de Cristina é regada a leite de cabra, operações espirituais, galinhas e cobras, muitas cobras. Algumas passeiam por seu corpo, em uma sequência particularmente desagradável. Outras são extraídas dele, em uma cena mais desagradável ainda. Contorcionismos e corpos flutuantes, elementos clássicos de um filme de exorcismo, também estão presentes. A trilha sonora eficaz, os cenários sombrios, algumas imagens assustadoras e o bom trabalho da equipe de efeitos especiais ajudam a tornar as cenas de terror bem divertidas.


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Entre um ritual e outro, conhecemos um lado secreto de Cristina. Acompanhamos suas conversas com a prima Miranda (Cortés), que acredita que ela se afastou da família e das tradições de seu povo. Também conhecemos um pouco sobre o passado do sequestrador Javi (Sal Lopez, de Toda Arte é Perigosa) e da bruja Luz (Julia Vera, de A Casa de Vidro), que detém o conhecimento para identificar e talvez livrar Cristina do suposto mal que a acompanha.

Imagem do filme 'Raízes Macabras'
Brigitte Kali Canales em imagem do filme 'Raízes Macabras', de Christopher Alender | ©Soapbox Films


Esses momentos acrescentam alegorias e um pouco de drama à história, e são importantes para justificar as transformações pela quais a protagonista passará. Acredito que poderiam ter sido melhor dosados, principalmente no segundo ato,  um pouco arrastado. Também penso que a batalha final poderia ter sido melhor elaborada, e que os créditos poderiam ter rolado mais cedo (Raízes Macabras praticamente tem três finais). Mesmo com esses problemas, penso que o filme ainda pode oferecer uma certa diversão.

Nota: 5.2/10

Título original: The Old Ways.
Gênero: Terror, fantasia.
Produção: 2020.
Lançamento: 2021.
País: Estados Unidos.
Duração: 1h 30min.
Roteiro: Marcos Gabriel
Direção: Christopher Alender.
Elenco: Brigitte Kali Canales, Andrea Cortés, Julia Vera, Sal Lopez, AJ Bowen, Weston Meredith, Julian Lerma, Elizabeth Phoenix Caro, Michelle Jubilee Gonzalez.

Onde assistir:

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